Domingo pela manhã, centenas acorreram ao Templo Maior em Lisboa em busca de uma direção para as suas vidas

Após uma oração inicial em favor da libertação e da cura de todos os presentes que se encontravam a sofrer, o bispo Domingos Siqueira falou sobre o Salmo 78 e de como este relata a saída do povo de Israel do Egito e da sua trajetória no deserto, onde ficou 40 anos, passando por todo o tipo de provações até chegar à Terra Prometida.

“Voltaram atrás, e tentaram a Deus, e limitaram o Santo de Israel” (Salmos 78.41).

O povo de Deus voltou atrás, não continuou, não perseverou… E não é esse o problema de muitas pessoas que desanimam diante das dificuldades que são normais na vida de qualquer um?!?

Mas e nós podemos limitar a Deus? “Não limitar quem Ele é, mas sim no que Ele pode fazer na nossa vida. Por exemplo, durante o período em que o povo de Israel esteve no deserto passou por muitas situações permitidas por Deus para que pudesse manifestar a sua fé, mas houve uma prova em que falhou e desagradou muito a Deus.

Depois de atravessar o deserto, o povo de Israel chegou diante da Terra Prometida e os 12 espias confirmaram que aquela era a terra que Deus tinha prometido, mas só tinha um problema, a terra era habitada por inimigos gigantes. Aí, o povo diante da má notícia, começou a achar que era melhor nunca ter saído do Egito, passando assim a focar-se nos limites, chorando e lamentando-se.

Mas Josué e Calebe que tinham um espírito diferente, sabiam que se Deus se agradasse deles dar-lhes-ia aquela terra. Aí o povo pegou em pedras para os apedrejar. Então, Deus disse a Moisés que esse povo não entraria na Terra Prometida, apenas os seus filhos mais tarde o fariam. Essa caminhada no deserto que era para durar apenas uns dias, durou 40 anos. Só a nova geração pôde entrar na Terra Prometida. Se eles não tivessem duvidado teriam entrado, mas como ficaram com medo limitaram o poder de Deus. Por isso, não limite o poder de Deus na sua vida! Essa dificuldade que você está a ver diante de si é uma porta que Deus abriu para si”, explicou o orador, convidando todos os presentes a no domingo seguinte virem unir as suas forças e a sua fé num clamor para vencerem os seus limites.