A dor da separação e do divórcio é equivalente à da perda

Altamente stressante… é desta forma que uma situação de separação ou divórcio é encarada pelos intervenientes. De facto, a situação pode-se tornar tão grave, que pode evoluir para uma depressão profunda

Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, hostilidade, medo, raiva, abuso de álcool ou drogas – dependência química, etc… estas são as sequelas diretas que uma situação de separação ou divórcio podem acarretar. A perda em si, é uma experiência humana universal, porém, algumas pessoas podem, simplesmente, não estar preparadas para a perda do amor.

A realidade é que a maioria das pessoas apega-se fortemente ao outro, e, independentemente de haver amor, quando se mantém outra pessoa por um determinado período de tempo na sua vida, essa pessoa pode ser percebida como fazendo parte até da identidade da primeira, ainda que seja uma relação destrutiva. O grau de dificuldade torna-se ainda maior quando existem filhos, porque nestes casos o rompimentos não costuma ser definitivo.

Perder pessoas é doloroso. E, quando falamos em perder pessoas, referimo-nos a todo o tipo de perda: de quem se perdeu por morte, por mudança ou quando a própria convivência vai morrendo. E toda a perda pode provocar sofrimento, por exemplo, a pessoa que perdeu a sua casa pode sentir que perdeu a referência de si mesma, pois a nossa casa é nosso porto seguro, o nosso lugar de acolhimento.

Depois de ter perdido o seu casamento, Patrícia sentiu que se tinha perdido de si mesma. Com quatro filhos pequenos para criar, só não se suicidou para não abandoná-los. Porém, foi naquela que considera ter sido a maior encruzilhada da sua vida que encontrou as respostas que tanto procurava. Conheça mais da história de Patrícia.