“Vítima, eu?!?”

Culpar os outros ou até a nós mesmos pode prejudicar a nossa vida e até mesmo chegar a bloqueá-la. Então, como agir diante das injustiças?

Todos nós já fomos vítimas de algo ou de alguém em algum momento da nossa vida, mas temos sempre duas opções: ou aceitamos esse espírito de vítima e culpamos tudo e todos; ou não aceitamos essa situação, lutamos e assumimos a posição de “sou mais do que vencedor”. Foi esse o caso de Ângela que viu a sua saúde e a sua vida sentimental e espiritual serem afetadas, começando por se culpar a si mesma.

“Os meus problemas começaram com os traumas de infância e a separação dos meus pais, tendo, depois, afetado também o meu casamento. Tanto na minha família como na do meu marido aconteceram muitas discussões, inclusive já tínhamos o casamento marcado e, depois de 7 anos de noivado, tivemos de nos separar por exigências familiares. Foi aí que perdi a vontade de seguir em frente, tornei-me uma pessoa muito fechada e mergulhei no trabalho para me tentar preencher, pois, sentia-me cada vez mais vazia. Sentia-me culpada por tudo ter acontecido porque eu não podia ter filhos. o que fez com que as nossas famílias nos obrigassem a terminar a relação”.

O BEM MAIOR

“Apesar de desconfiar de tudo o que ouvia na Universal, achei que não tinha nada a perder, pois como estava a sofrer tanto, aceitei a oportunidade que me foi dada. Perseverei na fé e busquei a presença Deus para a minha vida, sendo batizada com o Espírito Santo.

Posso dizer que o pior momento da minha vida foi quando tive de enfrentar o cancro, mas, depois de colocar a minha fé em prática, o tumor foi removido com facilidade, deixando até o médico espantado. A minha saúde foi restaurada e hoje levo uma vida completamente normal”.

SONHOS REALIZADOS

Não desistindo de casar e de vir a ser mãe, Ângela recusou a condição de vítima e assumiu o papel de filha de Deus. “Fui sempre participando na Terapia do Amor e sacrificando, então, voltámos a ficar noivos e casámos. Entreguei-me no Altar de corpo, alma e espírito, deixando lá todos os traumas de infância e as mágoas. Entretanto, recuperei de um AVC e fui curada da esterilidade. Hoje, tenho um casamento abençoado e duas filhas maravilhosas”.

Ângela Gourgel

Fonte: Eu era assim