Trump acusa a Google de controlar o acesso à informação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou por meio de sua página oficial no Twitter que 96% dos resultados pela busca “Trump News” provém de sites que o atacam.

“A mídia Republicana/Conservadora & Justa está excluída. Ilegal? 96% dos resultados para ‘Trump News’ são da mídia de esquerda, muito perigosos. Google e outros estão suprimindo vozes de conservadores e escondendo informações e notícias que são boas. Eles estão controlando o que podemos e não podemos ver. Esta é uma situação muito séria”, escreveu.

Embora não tenha especificado o que irá fazer a respeito, Trump alegou que deseja tomar uma medida com relação ao assunto.

Sobre a afirmação, a Google disse que os algoritmos de buscas – ou seja, a maneira como o software procura por palavras na internet – não tem um “filtro político”.

A empresa acrescentou que o objetivo do software é trazer as “respostas mais relevantes” para pesquisas, de maneira rápida. Portanto, os resultados não visam atender a uma ideologia política específica.

Tema polêmico

Entretanto, vale ressaltar que a Google já proibiu anunciantes de exibirem determinados tipos de conteúdo.

O portal Universal.org noticiou, no dia 28 de abril último, que uma editora de livros norte-americana foi bloqueada pelo serviço de publicidade da empresa.

Em nota, a editora explicou que falar sobre “Jesus” ou “Bíblia” não é permitido pela política de crenças religiosas da Google.

Cuidado com o que é repercutido na internet

Na chamada “era da pós-verdade”, está cada vez mais difícil distinguir entre o que é fato e o que é fake news (notícias falsas).

O avanço da tecnologia permite até mesmo a elaboração de deep fake news (falsificação profunda de notícias).

E esse novo cenário abre espaço para que pessoas mal-intencionadas divulguem calúnias contra pessoas e instituições.

A Universal, por exemplo, há tempos é alvo de notícias falsas. Confira aqui os relatos de algumas das vítimas dessas fake news.

Por isso, saiba avaliar a fonte e a intenção das notícias que você consome.

Fonte: Universal