Socioeducativo | “Não existem ‘casos perdidos’”

“NÓS ACREDITAMOS NO RECOMEÇO!”, este é o lema da associação de caráter social e juvenil que luta pela integração dos excluídos pela sociedade

A aposta está, definitivamente, na prevenção, pois, é quando esta falha, que os crimes aumentam… esta é a conclusão do mais recente relatório anual de segurança interna que revela que nos últimos três anos a criminalidade juvenil não para de aumentar.

Mas, qual o perfil do jovem internado num centro educativo? Regra geral é rapaz, de nacionalidade portuguesa, tem 16 anos e realiza crimes graves contra pessoas ou património. Para a coordenadora do Instituo de Apoio à Criança, Melanie Tavares, entram mais jovens do que saem… o que revela a dificuldade que existe em, de facto, reabilitar este jovens, a fim de que não só não reincidam, como não optem pela criminalidade no futuro.

BASE DE APOIO

O Movimento Socioeducativo foi um projeto criado a pensar precisamente nos jovens que vivem em casas de acolhimento, residenciais terapêuticas ou centros educativos. Este projeto visa contribuir para a socialização e formação destes jovens. “Acreditamos que através do apoio cultural, desportivo e moral, é possível que um jovem que, muitas vezes, não tem apoio familiar ou está envolvido com vícios de drogas ou álcool poder viver como um cidadão exemplar”, refere Ralph Silva, responsável pelo movimento que tem contribuído não só para reabilitação de muitos jovens internados, mas também ajudado a criar melhores condições nestes centros educativos.

Fonte: Eu era assim

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