Quando o “normal” é uma vida de crime

Existem vários motivos que podem levar uma pessoa a enveredar pelo crime, mas um dos principais, certamente, é já ter tido uma infância difícil e carenciada

Longe dos pais e com muitas dificuldades financeiras… não será um ambiente saudável para qualquer criança crescer. Tiani, então, traçou um plano que na sua mente seria infalível, tornar-se o mais bem-sucedida possível. “Acreditava que se tivesse uma boa estabilidade financeira, seria feliz e tentava alcançá-la com todas as minhas forças. Por isso, aos 19 anos, comecei a vender drogas, mas, como não correu bem e, com 23 anos, já tinha três filhos para criar e sem apoio do meu companheiro, as coisas complicaram-se”.

VIOLÊNCIA

Ao narcotráfico seguiram-se os assaltos, que levaram Tiani a sucessivas prisões. “Por esse motivo, parei com a prática do roubo, mas sentia-me cada vez mais frustrada, pois não conseguia alcançar o meu objetivo, especialmente diante das inúmeras traições do meu companheiro. Tornei-me superagressiva com ele e com as pessoas ao meu redor. Ao terminar a relação, continuei a minha busca por estabilidade, ao deixar o meu país de origem e lançando-me na prostituição ao chegar à França, cheia de sonhos e esperanças”, relembra.

A PROSTITUIÇÃO

Tiani ainda não sabia, mas estava prestes a passar pelos piores momentos da sua vida. “Acostumei-me, porque podia proporcionar uma vida melhor aos meus filhos, no Brasil. Mas, cedo percebi que, para isso, teria de continuar na prostituição. Frequentava festas e consumia bastante álcool para suportar aquele sofrimento. Foram 12 anos em que já não aguentava mais, mas não sabia como sair da situação, pois, se parasse, não teria como sobreviver”.

UM TESOURO

Foi quando os seus filhos foram morar com ela que se sentiu ainda mais perdida, pois tinha de sustentar a casa à base da mentira. “Dizia que tinha um trabalho normal, enquanto sofria com os meus planos frustrados e já cansada de tentar. Foi neste estado que conheci a Universal. Fui bem recebida, acompanhada e ajudada. Vi que ali existia uma solução para os meus problemas. Aprendi a usar a fé e entendi onde estava o Tesouro do qual precisava”.

ESPÍRITO SANTO. Tiani deixou de perseguir os bens materiais como fonte de felicidade. “Só queria ter o Espírito Santo!” Para isso, ela tomou uma série de atitudes: Comecei a buscá-Lo, a lutar pela minha libertação, a jejuar frequentemente, a ler e a meditar sobre a Palavra de Deus. Todo o meu empenho passei a colocar para receber o Espírito Santo. Hoje, Ele é a minha maior riqueza, pois guia-me e ampara-me todos os dias, dando-me força para continuar. Atualmente, tenho um emprego que nunca imaginaria ser possível. Sou feliz e só tenho a agradecer pela oportunidade desta porta que estava aberta para me socorrer!”, diz a nova Tiani.

Fonte: Eu era assim