Plano para sem-abrigo por causa do frio desativado

Abrangeu 451 pessoas e trata-se de uma medida de contigência que voltará a ser ativada caso as temperaturas muito baixas regressem

Numa notícia veiculada pelo jornal “Público”, a Câmara Municipal de Lisboa informou, na passada segunda-feira, que “perante a melhoria das condições climatéricas, o Plano de Contingência (para as pessoas sem-abrigo perante o frio) foi desativado” pelo Serviço Municipal de Proteção Civil. “Foram recebidos um total de 451 pessoas, respetivamente 293 homens e 58 mulheres. Também foram recebidos 10 animais de companhia de pessoas em situação de sem-abrigo, um serviço criado no inverno passado. Foram servidas um total de 886 refeições, 670 refeições ligeiras e 683 bebidas como chá, café, leite, sumos e água. O dispositivo contou com quatro carrinhas para transporte de pessoas, com motorista e técnicos sociais das várias instituições parceiras da Câmara Municipal”, pode ler-se no comunicado.

Campanha do Agasalho

Gelson Luis, o responsável pela campanha “O calor humano tira o frio de alguém”, reiterou a importância deste tipo de campanhas, especialmente quando começa o tempo mais frio. “É muito comum, em todo o mundo, as pessoas sem-abrigo sofrerem muito em estações como o inverno, pois dormem a céu aberto, enfrentam o frio, a chuva e outros perigos. Diante desta situação, a Força Jovem Portugal decidiu tornar o inverno destas pessoas um pouco melhor. A campanha: “O calor humano tira o frio de alguém” surgiu de uma forma diferente, já que os voluntários da FJU fizeram a doação de uma maneira diferente, tendo os agasalhos sido pendurados nas árvores de praças e bairros sociais, podendo até proporcionar às pessoas beneficiadas escolher o seu número e cor preferida.

Balanço muito positivo

Cerca de 3.000 agasalhos foram doados, o que resultou na alegria e satisfação daquelas pessoas que nem sempre podem comprar um agasalho e que, certamente, jamais esquecerão este gesto da FJU. Filipe Oliveira Santos, de 53 anos, foi uma das pessoas beneficiadas, que ficou muito feliz, pois, segundo ele, os pobres muitas vezes são ignorados e ações como estas devem continuar, principalmente nestas épocas.

A campanha teve lugar em, aproximadamente, 55 cidades do país e Gelson Luis não tem dúvidas quanto ao balanço, tanto desta, como de outras iniciativas: “Acredito que não é demasiado difícil fazer a vida de alguém um pouco melhor. As obras sociais da Universal têm mostrado isso, não apenas por esta doação, mas por tudo que a Igreja tem feito nos presídios, nas ruas e com as famílias menos favorecidas. As pessoas tornam-se mais felizes por saber que instuições sérias como a Igreja Universal têm esse braço de apoio sempre estendido sempre que precisarem”, finaliza.

Artigos relacionados