“Os problemas interiores fizeram-me refugiar nos vícios”

Ao mesmo tempo que era depressiva, Madalena também estava cheia de vícios… ao ponto de o seu estado normal ser estar completamente alcoolizada

“Inicialmente, eu ia à discoteca uma vez na semana, mas, com o passar do tempo, passei a ir de segunda a domingo, pois só estava bem naquele estado, alcoolizada. Isto devido à depressão, à solidão que sentia… era um vazio, muita tristeza e angústia”, conta Madalena, acrescentando que, quando começava a beber e a fumar parecia que todos os seus problemas desapareciam. “Aparentemente, ficava tudo bem, mas, no outro dia ,vinha tudo ao de cima”, relembra.

“Devido aos problemas interiores refugiei-me nos vícios e constatei que nada disso resolveu a minha situação, pelo contrário, agravou-a ainda mais. Até mesmo as amizades não eram boas, achava que eram minhas amigas, no entanto, levavam-me cada vez mais para o fundo. Mas, como não tinha mais ninguém, continuava junto delas…. Foram praticamente 10 anos nesta vida”, confessa.

Tendo sido convidada a fazer uma visita à Universal, Madalena não aceitou de imediato, pois dizia que a igreja não era lugar para si.

“Queria viver a minha vida e continuar como estava, pois achava que estava bem. Todavia, chegou a um ponto em que decidi ir. Fui, comecei a participar nas correntes de oração e a ouvir as orientações, mas, a primeira coisa que eu fazia assim que saía do local era acender um cigarro. Eu achava que podia ir à Igreja, mas continuar a fazer a minha vida normal, ao ponto de chegar a casa e ouvir uma chamada de atenção por parte do meu marido, sobre como é que eu ia à Igreja e continuava a fumar?!”, conta.

“Chegou a uma altura em que, através de uma palavra de fé que recebi na Igreja e me tocou, decidi, definitivamente, obedecer às orientações ali transmitidas, largando o tabaco e a bebida. Dali em diante, a situação começou a resolver-se. Hoje não preciso de beber, de fumar, de estar ao pé de pessoas que se viciam ou que vão a discotecas. Não preciso de nada disso! Hoje tenho paz, alegria e vontade de viver, algo que me foi dado pelo próprio Deus”, conclui.

Madalena Santos