Menos doentes com cancro em 2040

Nos próximos 22 anos, Portugal irá registar uma evolução favorável a nível de saúde, pois existirão menos doentes, de acordo com os dados divulgados num estudo publicado na revista científica The Lancet. Entre as principais doenças que afetam a população portuguesa é apontada uma diminuição dos casos de cancro.

Em 2016 foram apontados 1,5 milhões de anos de vida perdidos devido a doença, já para 2040 serão 1,2 milhões, ou seja, uma redução de 20%. Sendo os maiores ganhos a nível de: doenças coronárias, que passarão de 416 mil anos em 2016 para 314 mil em 2040; e doenças oncológicas, que descerão de 504 mil anos de vida perdidos para 417 mil.

AntesDepois

Valéria Melos também faria parte desta estatística do lado dos ano de vida perdidos, se os cuidados médicos aliados à sua fé não a tivessem salvo de um tumor no fígado. Depois de ter falta de apetite e de começar a perder peso, Valéria procurou um médico gastroenterologista, fez exames e logo lhe foi detetado um possível tumor no fígado. Diante do resultado, o profissional encaminhou-a para um oncologista e, através de exames específicos, foi-lhe diagnosticado um cancro no fígado.

Ao receber a notícia, Valéria ficou assustada, pois já tinha um histórico de doença na família:

“Perdi os meus avôs maternos, a avó paterna e uma prima de 1º grau, todos para o cancro e o mesmo estava a acontecer comigo”.

Imediatamente, foi encaminhada fazer uma quimioembolização, pois, devido ao grau do problema,  não poderia ficar mais nenhum dia sem o tratamento adequado. Mas, Valéria, que já frequentava a Universal há 17 anos, sabia que somente Deus a poderia livrar daquela situação e, então, começou a exercitar a fé, tomando a decisão de fazer um voto no Altar.

“Com o passar dos dias, percebi que estava mais forte, ganhei peso e o meu cabelo parou de cair. Eu que precisaria fazer uma vez por mês a sessão de quimioembolização durante um ano, precisei apenas de quatro.”

Depois de um ano de tratamento e sem perder a fé, Valéria recebeu uma nova má notícia, teria de ser operada para retirar o tumor, que já pesava 1.437kg.

“Os médicos disseram aos meus familiares que quando me abriram viram que o meu fígado estava pior do que eles imaginavam e que foi preciso retirar uma parte deste para que se pudesse regenerar. Perdi muito sangue, precisaram retirar a vesícula e cortaram o meu diafragma, o que complicou a minha situação”.

Valéria ficou cinco dias nos Cuidados Intensivos, devido às complicações na cirurgia. Mas, a família que continuava a buscar por ela na Universal, viu o milagre acontecer. Valéria foi desentubada logo ao segundo dia e acordou, o que surpreendeu o médico.

“Quando o meu médico soube que eu estava acordada perguntou-me o que tinha acontecido, pois ele não estava a entender nada. Foi quando eu disse que para além da medicina, Jesus também me tinha operado.”

Hoje, Valéria tem uma vida normal, sem nenhuma sequela.

“A minha família tinha uma maldição hereditária, onde muitos morreram com esta doença, mas eu quebrei essa maldição através da fé”.