A dependência amorosa é, normalmente, causada pela necessidade de se sentir amado e pelo receio da solidão, levando a pessoa a saltar de relação em relação a fim de tentar saciar esse vazio interior

Crescer num lar desestruturado, sem a presença de ambos os progenitores pode deixar marcas bem profundas, as quais só se manifestam, muitas vezes, já na adolescência ou na fase adulta. “Com dois anos de idade, os meus pais divorciaram-se e eu fiquei a viver com a minha mãe. Apesar de ter contato semanal com o meu pai, a sua ausência na família e a falta do convívio diário com ele tiveram consequências na minha infância e adolescência. Era uma criança com muitos medos e inseguranças, que se esforçava para agradar a todos e que sofria com um grande vazio interior”, relata Marta.

DEPENDÊNCIA SENTIMENTAL

A ausência, a inconstância emocional e até os conflitos entre os pais revelam-se, posteriormente, quando o/a filho/a de pais divorciados inicia o seu próprio percurso sentimental. “Na minha juventude, tive vários relacionamentos amorosos, que serviam como um escape para a necessidade que eu tinha de ser amada e também para o medo que tinha de ficar sozinha, tal como tinha acontecido com a minha mãe”, desabafa Marta.

UNIÃO FELIZ

Ao conhecer a Universal e ao começar a participar nas reuniões, Marta compreendeu que o fracasso das suas relações anteriores se devia a um problema interior. “Investi a minha força em superar todos os traumas familiares do passado, pois entendi que precisava ser tratada de tudo isso para conseguir fazer alguém feliz e eu também ser feliz. Hoje, vivo um casamento feliz há oito anos, onde me sinto amada e realizada”, conclui Marta. Tendo a base da sua superação sentimental sido baseada na sua fé, na Palavra de Deus colocada em prática e, sobretudo, no Espírito Santo que preenche o interior de todos aqueles que O buscam de facto e de verdade.

Marta Silva