Mais de metade dos desempregados sem subsídio

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Apesar de o número de desempregados inscritos nos centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional  (IEFP) ter vindo a descer há cinco anos, ainda existem 168 mil pessoas sem trabalho que não recebem qualquer subsídio. Segundo o IEFP, em outubro estavam inscritos nos centros de emprego 334.241 desempregados, no entanto, a Segurança Social apenas pagou subsídio de desemprego a 165.827 pessoas, ou seja, 50,4% dos desempregados não recebem qualquer apoio social.

Desde que a crise financeira teve início que a vida dos trabalhadores a nível mundial tem vindo a ficar cada vez mais difícil, pois manter um emprego é complicado e encontrar um novo trabalho revela-se como uma tarefa deveras complicada, tal como relata Thais Fidelis.

“O meu marido estava desempregado e descarregava as suas frustrações agredindo-me. Como eu era dona de casa e também não trabalhava, éramos obrigados a alimentar-nos com restos de feira para que a nossa filha não passasse fome. Foram sete anos nessa situação. A situação só mudou quando eu comecei a frequentar as reuniões da Universal e a receber uma direção para resolver os problemas.”

Apesar de nenhum dos membros do casal ter formação superior, Thais viu uma oportunidade para mudar a trajetória da família.

“Quando vendia bolo caseiro, passava sempre em frente a uma empresa de corretagem. Resolvi entrar e falar com o gerente. Disse-lhe que gostaria de trabalhar lá. Ele ofereceu-me uma vaga para fazer limpeza, mas eu disse-lhe que queria trabalhar com o que ele fazia. Ele respondeu-me que o emprego seria meu se eu superasse a meta do seu melhor corretor. Comecei a aprender com o meu chefe, vendi três vezes mais do que o estabelecido e tirei o meu registo. Levei o meu marido para trabalhar lá também. Sete meses depois, abrimos a nossa própria empresa. Hoje já são 15 anos de sucesso nessa área e muitas conquistas.”

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Fonte: dn.pt

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