“Foi uma situação mesmo humilhante”

De repente, a vida que Fátima antes conhecia sofreu uma reviravolta. A mulher que antes tinha uma vida financeira estável e um bom ordenado, estava cheia de dívidas e completamente fracassada…

“Fiz uma sociedade que durou apenas 3 meses, mas, quando a terminei, fiquei com o passivo dessa pessoa, ou seja, com todas as suas dívidas, mais as minhas, que tinha contraído para adquirir o negócio. Acabei por perder tudo o que tinha e o meu filho teve de sair do colégio em que estava e nós até da casa onde vivíamos. Passei a viver de favor e cheguei ao ponto de terem de ser as próprias funcionárias a quem eu devia ordenados que me davam de comer. Chegou ao ponto de, em casa, termos de escolher qual dos 3 iria comer ou não, para poder dar uma refeição ao meu filho.

HUMILHAÇÃO E SUICÍDIO

“Quando cheguei à Universal tinha a água e a luz cortadas e uma dívida que ascendia aos 100 mil euros. Fui forçada a fechar tudo e começar do zero. Quando me refiro a começar do zero, foi uma situação mesmo humilhante, como ter que fazer coisas de que não gostava. Antes tinha um certo estatuto, tinha um nome no mercado, e passei a fazer tudo o que surgisse para ganhar o meu sustento. Chegou ao ponto em que tentei por três vezes o suicídio, uma das quais, inclusivamente, tentei matar-me e ao meu filho, porque não queria que ele ficasse cá a sofrer.”

UNIVERSAL

“Recebi a orientação para participar no Congresso Financeiro. Tudo o que escutava colocava em prática, ou seja, se lá fora tinha que obedecer à Lei, àquilo que os advogados diziam, ao que os agiotas me pediam. Se eu desejava mesmo ver o milagre acontecer, teria que obedecer. Uma palavra ficou sempre dentro de mim, de “Deus é o justo juiz!”. O juiz terreno só tinha leis que iam contra mim, mas o que eu tinha no altar tinha o poder, inclusivamente, de mudar as leis terrenas e no meu caso foi o que aconteceu.”

RECONSTRUIR

“Entretanto, fui-me reerguendo e fui sendo convidada para trabalhar em muito sítios. Todavia, eu tinha ficado com o trauma de voltar a ter um negócio próprio, pois o que tinha acontecido tinha destruído até a minha família. Uma mensagem que escutei no Congresso veio a curar a minha cegueira nesse aspeto, pois tinha-me feito para ser ‘cabeça’. Na realidade, embora tivesse as dívidas todas sanadas, o que eu estava a receber eram ‘migalhas’. Participei num propósito de fé e hoje, 10% do meu rendimento semanal é o equivalente ao que antes auferia por mês.”

O PLANO

“Demiti-me do emprego que tinha e, apenas baseada na fé, comecei a procurar o local onde abriria o meu negócio próprio. Oito meses depois, o mesmo já se tornara pequeno e as pessoas tinha que fazer fila na rua. Hoje em dia, tenho um espaço com dois andares. Tenho certificações que me habilitam a dar aulas a crianças, jovens, adultos e séniores. A escola é no âmbito da minha profissão, cabeleireira, e devido à procura tive que abrir mais turmas. Também sou chamada para fazer apresentações de recursos humanos, pois tem a ver com psicologia e pedagogia, que também fiz. Hoje trabalho por agendamento e todas aquelas que um dia me viram mal, hoje são minhas clientes e eram as mesmas que me diziam que se eu fosse à Universal, a minha vida ficaria muito pior. Mas hoje, muito pelo contrário, sou realizada, próspera e feliz!”

Fátima Sequeira

2022-01-31T14:04:54+00:00

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