Finalmente… TODA A VERDADE REVELADA! Mas não pela TVI…

Debate Público

Que a verdade, cedo ou tarde, acaba por vir à tona é uma realidade incontestável, por mais que se utilize todos os estratagemas possíveis para a camuflar ou distorcer

Quando nos é vedada a possibilidade de exercer o direito de resposta, eventualmente, este acaba por ter de ser recriado com uma única versão, a verdade. E foi, exatamente, o que aconteceu na madrugada de hoje na Record Tv, no programa “Debate Público”. Reuniu-se um leque de personalidades convidadas, a quem foi dada a palavra para que revelassem não a sua opinião, mas os factos que foram propositadamente deixados de parte em todo este processo das alegadas adoções ilegais, das quais a Igreja Universal (IURD) esteve injustamente a ser acusada desde finais de 2017.

O programa iniciou-se com um preâmbulo introdutório, de forma a fazer o enquadramento do processo que se iniciou com a queixa no Ministério Público. Sensacionalismo, ocultação, mentira e exagero numa verdadeira novela que durou meses e que arrastou o nome da Igreja Universal pela lama, acusando-a de todos os crimes possíveis e imaginários, desde tráfico de crianças, rapto, adoções ilegais, etc.

Os participantes do debate – Martim Menezes (advogado), Francisco Lucena (consultor de comunicação), César Ribeiro (Vice-presidente da IURD Portugal), José Branco (Compliance da IURD) – em cerca de 2 horas fizeram a síntese de todo o processo iniciado pela jornalista da TVI Alexandra Borges, já que foi a mesma que procedeu à queixa junto do Ministério Público, introduzindo, desta feita, algo que sempre esteve ausente nas reportagens da TVI: A VERDADE!

Apresentado e mediado pelo Bispo Domingos Siqueira, o Dr. Martim Menezes iniciou o debate ao comentar tanto o processo como o despacho de arquivamento, o qual acompanhou desde que a queixa foi feita junto do Ministério Público. As mentiras referidas, a suposta ilegalidade do extinto Lar, a retirada das crianças sem o consentimento dos pais, as supostas assinaturas forjadas das mães biológicas… absolutamente, tudo foi desmentido.

Francisco Lucena, Consultor de Comunicação, afirmou que os princípios deontológicos do jornalismo não foram seguidos no âmbito das reportagens da TVI, especialmente porque nunca foi feito o contraditório em todo este processo, acrescentando que, inclusivamente, a IURD se mostrou disponível para esclarecer o que fosse necessário quando teve conhecimento que iria para o ar um programa cujo tema central era a própria, porém, desde logo esta participação foi rejeitada.

Dr. Martim Menezes

“Em 20 anos de comunicação social, nunca vi a ERC rejeitar um Direito de Resposta. Penso que ela acabou por decidir, poluída por todo este alarme social, mas a realidade é que a Igreja tem o direito à sua resposta”, referiu Martim Menezes.

A esta realidade, o Bispo Domingos acrescentou o facto referido na reportagem de que, em 99% dos casos a ERC conceder o direito de resposta, causando ainda maior estranheza a IURD não ter tido direito ao seu.

Já o Dr. César Ribeiro realçou a leviandade na forma como as reportagens foram feitas e que é por milagre que a mesma se mantém com as portas abertas nos dias de hoje. O recurso à Justiça, por isso, foi mais do que necessário para que diante do público e da sociedade ficasse tudo esclarecido, no entanto, realçou que “a Igreja não precisa de se defender, porque não fez nada de mal!”, fazendo alusão aos sucessivos convites da TVI para os debates, aos quais procedia após cada reportagem. Para o mediador do debate, estes convites serviriam apenas para perpetuar o discurso de ódio e colocar-se numa posição de alvo direto a abater.

“A sociedade portuguesa foi toda ela manipulada, desde políticos, comentadores, figuras públicas… e se calhar hoje, que os factos são conhecidos, não mantêm a mesma opinião que tinham há cerca de um ano atrás… nós ajudámos a Justiça a apurar a verdade dos factos, pois a Igreja não deve e não teme!”, afirmou José Branco.

José Branco

E porque a IURD é feita de pessoas, neste Debate Público foram estas que deram a cara, por um lado para testemunhar o efeito transformador do trabalho que a instituição tem vindo a realizar há anos no país e, por outro, o efeito nefasto que as reportagens da TVI tiveram igualmente nas suas vidas, já que incitaram o ódio e o repúdio pela Igreja na população em geral. Perseguidas, cuspidas, injuriadas, maltratadas e agredidas fisicamente… muitas, inclusivamente, chegaram a ver a sua fonte de rendimento ser afetada, os seus direitos desrespeitados ou alienados e a sua liberdade condicionada.

Maria e a sua mãe perderam o seu estabelecimento mediante uma queixa anónima. Ambas mantinham um negócio de prestação de serviços no cuidado de crianças e assim que as reportagens lançaram o alarme social, o seu estabelecimento foi destruído. Já Sara, uma jovem de 24 anos, foi fisicamente agredida enquanto evangelizava e tinha como objetivo apenas ajudar as pessoas a quem interpelava. No estúdio ainda se encontravam dezenas de pessoas cujos relatos se assemelhavam aos primeiros. A partir dos estúdios do Porto, também outro grupo de pessoas que passaram por situações idênticas estavam prontas a dar o seu relato.

Para reafirmar o trabalho de reabilitação social que a IURD preconiza, foi feito um direto a partir do Templo Maior, onde estava a decorrer uma vigília do Força Jovem Universal, o grupo que se dedica à recuperação e orientação positiva desta faixa etária. Vários jovens foram entrevistados, dando o seu testemunho de abandono de uma vida dedicada às drogas ou a outro tipo de vícios. Outros foram curados e outros ainda encontraram o seu objetivo de vida, muitos dos quais que já pensavam até em acabar com a mesma.

Este foi o primeiro programa de uma série nos quais a IURD irá repor toda a verdade que foi deturpada, ocultada e escamoteada ao longo de dois longos anos.

Assista o Programa Debate Público completo:

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