“Era tudo momentâneo…”
Raquel cresceu sem amor, por isso, o seu maior desejo era ser amada e feliz. Foi a sua vida sofrida que a levou a sintonizar o canal da Universal…
Qual era a sua maior fonte de tristeza?
Sentia uma tristeza profunda, um vazio muito grande… não tinha o amor de ninguém.
Acreditava que as pessoas à sua volta eram mais felizes e amadas que a Raquel?
Olhava para as pessoas e pensava: ‘um dia, também quero ter aquele amor, ser assim.…’. Nada completava o meu vazio, o que me levava a chamar a atenção das pessoas para que reparassem em mim. Mas, era tudo momentâneo.
Para si, antes de conhecer a Igreja, o que seria a felicidade? Ter mais dinheiro? Amor? Uma família?
Não o dinheiro, mas uma família unida, à mesa, esse tipo de convívio era o que eu ansiava, pois não sabia o que era isso… Eu não encontrava a felicidade na minha família ou amizades.
Alguma vez pensou em suicídio?
Várias vezes, principalmente quando o meu pai faleceu, pois eu já sofria de depressão desde criança. Uma voz, na minha cabeça, dizia, ‘atira-te desta varanda, tu não prestas para nada… se morreres é um favor que fazes ao teu marido e filhos’. A minha autoestima estava no chão, não tinha alegria de viver.
Hoje, como descreve o que é ser feliz de verdade?
A minha alegria vem do Espírito Santo! Não preciso que as coisas estejam bem por fora para que sinta a paz, o amor. Hoje, sinto a alegria de viver e gosto de mim como sou! A minha vida mudou, primeiro por dentro e depois por fora! Sinto uma paz e amor indescritíveis. Não há nada melhor!
Fonte: Eu era assim