Onde está o problema?
No entanto, de acordo com outro especialista, Julian Sanchez, pesquisador do Cato Institute, é necessário uma avaliação mais profunda. “Requer uma abordagem interdisciplinar porque não é realmente, ou pelo menos não apenas, a mídia social que não está funcionando”, esclareceu ele. “São a psicologia humana, as instituições e o ecossistema de mídia mais amplo.”
Isso significa que o problema de fato não está nas redes sociais em si, mas na maneira como as pessoas a utilizam.
“Pode ser tentador dizer que esses danos devem ser culpa de algum algoritmo nefasto. Tanto porque é mais fácil de consertar quanto porque parece mais agradável do que reconhecer que existem alguns aspectos intrinsecamente ruins da natureza humana. Por isso suspeito que o problema fundamental está do outro lado da tela”, destacou Julian.
Para a escritora Núbia Siqueira, as pessoas sentem a necessidade de postar com o intuito de preencher o vazio da carência, das frustrações e da solidão. “Elas expõem o que estão sentindo, para onde estão indo, o que estão comendo, o que pensam sobre o fulano e o beltrano etc. E aí vale até forjar a felicidade no mundo virtual para aparecer mais que os outros, porque vício instalado imputa o seguinte pensamento: se não me virem, não me aceitarão e não me amarão, logo, ‘eu não existo!’, ressaltou ela em seu blog.
Então, como usar as redes sociais?
Antes de tudo faça uma avaliação completa sobre o que você faz nas redes sociais. E, observe se esse uso tem sido maléfico ou benéfico. Desta forma, não significa que deve parar completamente de usá-las, mas saber dosar essa utilização, aplicando o bom senso.
Desta forma, o Pastor Paulo Cezar explica que a Palavra de Deus dá uma direção bem específica para saber como usar, o que fazer e o que postar nas redes sociais:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4.8 – Nisto pensais; Isto faleis; Isto publiqueis.”