Congresso Renovação reúne centenas de oficiais evangélicos em Lisboa

Foi no sábado, dia 21 de dezembro, às 10h, que no Auditório do Templo Maior se reuniram os servos de Deus para um clamor de união e de aprendizagem mútua

Para o homem de Deus, a oração é o único meio de comunicar com Deus. Procurar a Sua direção, o Seu conselho, a Sua bênção… é o que todo o servo de Deus deseja para realizar a Sua Obra e foi esta a real motivação que levou a que centenas de servos de Deus, de diferentes igrejas evangélicas, se reunissem no Templo Maior.
Após a oração inicial, o bispo Eduardo Bravo começou por transmitir uma breve mensagem sobre o estado atual da fé no mundo. A realidade é que, embora o número de igrejas evangélicas tenha vindo a registar um crescimento acentuado no planeta, por outro, também têm aumentado os casos de depressão, de pedofilia ou de violência no âmbito familiar…

UNIGREJAS

Mas, a que se devem estes factos contraditórios? Para o bispo Eduardo, após diversos encontros com milhares de oficiais evangélicos um pouco por todo o mundo, é bastante claro: quantidade não significa qualidade e evangélico não significa convertido ao Senhor Jesus.
Na verdade, foi desta abertura, destes diálogos francos com outros líderes evangélicos que nasceu o Congresso Renovação. Inclusivamente, só no Brasil, nos últimos 2 anos, este Congresso reuniu mais de 30 mil oficiais evangélicos. E foi deste Congresso que nasceu a Unigrejas, criada a pedido dos próprios pastores, com o objetivo de fomentar a partilha, a colaboração, a união, o apoio, a experiência e a aprendizagem, sobretudo a nível espiritual, para que as pessoas venham a ser, de facto, nascidas de Deus, proporcionando um crescimento espiritual de qualidade.

SER A BÊNÇÃO

Pela primeira vez em Portugal, o Congresso Renovação contou com a presença do bispo Edir Macedo, que deu continuidade ao encontro especial, fazendo alusão à passagem que o Próprio Senhor Jesus leu quando estava na sinagoga.
“O Espírito do Senhor é sobre Mim, Pois que Me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-Me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.” (Lucas 4.18-19)
Através desta mensagem, o orador realçou o facto de o Senhor Jesus nos ter chamado para ser a própria bênção e, assim, abençoarmos a outros. “As pessoas que têm o Espírito de Deus, obrigatoriamente, têm que ser a própria bênção, elas não recebem e sim dão, tal como o Senhor Jesus o fez… elas tornam-se o próprio sacrifício”, revelou o bispo, ao mesmo tempo que convidava cada um dos presentes a examinar-se a si mesmo.

GRANDE CLAMOR

Para qualquer líder evangélico na sociedade contemporânea, levar a cabo a missão do Senhor Jesus é a grande obra a ser realizada neste mundo, onde existe uma procura desenfreada por um sentido para a vida. Mas, para isso, como o bispo Macedo deixou claro, importa antes de tudo o ministro de Deus ser a própria bênção, dar, ser um sacrifício vivo, para que o trabalho de ajuda aos necessitados e de luta por uma maior justiça social possa ser realizado de forma conjunta. Por isso, este convite muito especial foi estendido e aceite por vários líderes e oficiais evangélicos da sociedade portuguesa, para que, juntos, pudessem, inclusivamente, não apenas realizar o Grande Clamor dos Servos, mas também aprender mais e tomar consciência do que realizar a Obra, verdadeiramente, implica.
Após o Clamor, o bispo Eduardo deu continuidade e concluiu o encontro, determinando um início de ano e de década não só renovados, mas também recheados de conquistas.

O pastor Jan Nicolaas Van Der Dussen esteve presente no Congresso. Trata-se do secretário no Sínodo Federal, um órgão representante das Igrejas Protestantes e Evangélicas na Bélgica, cujo objetivo é representar as igrejas a si afiliadas e que são reconhecidas no país diante dos organismos governamentais.

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