Álcool, tabaco e noitadas

Esta é a realidade de um crescente número de jovens portugueses, a qual tem vindo a preocupar cada vez mais progenitores, instituições e sociedade

A dependência de álcool cresceu cerca de 50% na última década, de acordo com dados da Sociedade Portuguesa de Alcoologia. Entre 2012 e 2022, foi registado um aumento da dependência alcoólica, passando de 3 para 4,2%, revelou o inquérito efetuado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) junto da população geral.

JOVENS

A ingestão de álcool tem subido em idades cada vez mais jovens e tem vindo a aumentar em quantidade nesta faixa etária. Já o consumo de tabaco tornou-se a segunda substância psicoativa, logo após o álcool, a ser mais usada, com perto de 50% da população entre os 15 e os 64 anos a confessar ter fumado alguma vez durante a sua vida, segundo o já referido inquérito do SICAD.

VÍCIOS

Foi este o caso de Florivaldo que, apesar de ter tido uma infância e adolescência tranquilas, devido às influências, começou a enveredar por maus caminhos. “Aos 22 anos, comecei a ser uma pessoa da noite, só frequentando festas. Consequentemente, vieram os vícios do álcool e do tabaco. Cheguei a estar a tal ponto dependente que gastava todo o meu dinheiro com vícios e noitadas. Aliás, nem sequer dormia em casa, tendo tudo isto originado uma grande confusão no meu lar. Para além disso, não respeitava os meus pais e cheguei a ouvir uma voz que me dizia para bater no meu pai”.

NOVA VIDA

“Basicamente, era um jovem frustrado e sem qualquer perspetiva de futuro. Foi dessa forma que, através do convite do meu pai, cheguei à Universal. Logo na primeira reunião em que participei, percebi algo diferente em mim e surgiu o desejo de voltar. Comecei, então, a participar nas reuniões, a aprender e a praticar aquilo que está escrito na Palavra de Deus. Compreendi a verdadeira importância de receber o Espírito Santo e, por isso, coloquei toda a minha força e fé até O receber. Foi assim que os resultados dessa obediência foram surgindo e, agora, sou um novo homem. Hoje, estou livre dos vícios, estudei e estou a trabalhar. Passei também a ser um bom filho e todo aquele vazio e tristeza saíram de dentro de mim. Agora, sirvo a Deus e ajudo todas aquelas pessoas que vivem tal como eu vivi a descobrirem o caminho para conquistarem uma nova vida”.

Florivaldo Estevão

Fonte: Lusa

Fonte: Eu era assim