A importância de ser “espírito vivificante”

Palavras repletas de vida foram transmitidas a todos os que tiveram presentes no encontro de fé que tem lugar todos os domingos de manhã, no Templo Maior, em Lisboa

Como sempre, durante a reunião, o orador fez questão de explicar de forma bem esclarecedora a verdade sobre a Palavra de Deus, que tem feito renascer muitas vidas através do seu entendimento. Assim sendo, o bispo começou por fazer a diferenciação entre ser natural e o espiritual:
“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais”. (1Coríntios 15.45-48)

“Todo o ser humano à face da terra, nasceu pecador. Embora uma criança seja inocente, ela já nasce com a natureza pecaminosa, que é a natureza de Adão, do primeiro homem que desobedeceu à Palavra de Deus. Como consequência, o pecado alastrou-se por toda a humanidade”, começou por explicar, acrescentando que as pessoas aprendem com muito mais facilidade, as coisas más do que as boas. Dando como exemplo os pais que orientam os filhos a serem pessoas de carácter, a andarem no bom caminho, porém, a atenção por parte dos filhos é mais dada para o que os prejudica do que para as boas orientações dos pais.

“Isto é, a tendência é aprender com mais facilidade aquilo que não presta do que aquilo que é bom. É fazermos aquilo que é errado”, frisou o orador.
“E por que razão as pessoas têm essa tendência para o mal e na maioria desejam muito mais o mal do seu semelhante, do que o bem?! Porque são egoístas, isso faz parte da natureza humana. Não querem dividir o ‘pão’”, afirmou.

O bispo explicou ainda que: “Alma vivente significa toda a alma que não teve ainda o seu interior transformado pelo Espírito de Deus, que continua a ser como Adão.
O corpo vai tornar-se pó, mas dentro desse corpo existe a alma e é ela que dá vida ao corpo, e não o corpo à alma. Quando a alma sai do corpo, este fica sem vida. Aquela matéria (corpo) já não terá mais utilidade, vai decompor-se e terá que ser enterrada. Mas a alma não! Ela não se acaba!”, disse.

O oradora esclareceu ainda os presentes que quando a pessoa vive de acordo com os seus sentimentos e carrega dentro de si mágoas, ódio, desejo de vingança, orgulho, etc.. é porque ela não é “espírito vivificante” e, sim “alma vivente.” Nasceu da forma natural, vive um tempo e depois morre. E, ao morrer, por ser natural, perde a salvação, porque o homem natural não tem salvação. (João 3.1-6)
“Se não houver o Novo Nascimento, se o Espírito Santo não agir para mudar a natureza de uma pessoa, ela pode até esforçar-se e prometer mudar, mas não conseguirá por causa da natureza Adâmica, que não permite controlar-se diante de tudo aquilo que a carne lhe pede”, acrescentou o bispo.

Quando nos arrependemos e nos entregamos a Jesus e pedimos-Lhe ajuda, para aquilo que tentamos mudar dentro de nós e não conseguimos, se formos humildes, o Espírito de Deus vem e muda aquilo que existe dentro de nós.
“Nas mãos de Deus somo como barro e Ele trabalha nesse barro ou seja, Ele muda a nossa maneira de ser, de pensar, de agir”, conclui o bispo a mensagem de fé.

Fonte: Bispo Domingos Siqueira