A 4ª e mais significativa dádiva do ano

Às 9 horas já as salas estavam preparadas para receber as pessoas que, de início, timidamente começavam a chegar ao local. Todavia, não tardou até que dezenas começassem a ocupar as cadeiras destinadas aos dadores que iriam passar pelo processo até que se proceda à doação.

Inscrição, consulta de triagem e, caso exista alguma dúvida, o sangue do dador é enviado para análise, para que numa próxima doação esta possa, de facto, concretizar-se.

O que faria, numa quinta-feira, ocasião em que tantas pessoas estão de férias, as mesmas se dispusessem a tirar algumas horas do seu dia para se deslocar à Universal com o intuito de dar sangue? Ajudar! Ser solidário com quem mais precisa, especialmente, numa época do ano onde tantos acidentes acontecem e requerem que o stock de sangue esteja completo.

Uns que já são dadores frequentes, outros que iria fazê-lo pela primeira vez, o que moveu a todos foi o ato solidário que envolve dar sangue, ou seja, a possibilidade de mais do que ajudar, salvar uma ou mais vidas sem pedir nada em troca, apenas doar.

“Sou dador de sangue há dez anos, pois assim podemos resgatar uma alma e salvar uma vida. As pessoas se calhar vão ter curiosidade de saber de onde vem o sangue que receberam e acabarem assim por descobrir que vem da Universal. Através do físico podemos chegar ao espiritual. Sempre que posso venho dar sangue.”

Nuno Moura

“Há 30 anos que não dava sangue e, agora, como ouvi em Algés que quem o pudesse fazer que  viesse, então decidi vir, pois, quem sabe, um dia, eu também posso vir a precisar. E, a partir de agora, acredito que fazer de forma mais regular para poder ajudar os outros.”

José Miguel Freitas

“Estou a dar sangue pela primeira vez aos 50 anos, apesar de já ter querido fazer outras vezes, mas não ter sido possível. Fiquei muito feliz por poder ajudar alguém que precisa e assim poder salvar uma vida com o meu sangue. Daqui para a frente sei que vou continuar e sempre que for possível vou dar sangue para ajudar os outros.”

Manuel Caetano

“Dou sangue pelo menos há uns 15 anos e gostaria de o fazer com mais frequência, mas sempre que surgem oportunidades como estas faço-o de boa vontade. Vim pelo facto de ser algo bom para mim e também assim poder ajudar alguém que realmente necessite. Como o meu sangue é O+ e é dos mais procurados, aproveitei a oportunidade de vir ajudar. E, a partir de agora, darei sangue com mais regularidade.”

José Carlos Maurício

“Estou aqui pela primeira vez para dar sangue aos 56 anos porque quero ajudar outras pessoas que estão a precisar. Atendi ao apelo que foi feito e posso dizer que não me custou nada, por isso, aconselho as outras pessoas a fazerem o mesmo, especialmente nesta altura do verão em que é tão necessário sangue.”

Tomásia Brito

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