A cerimónia que abençoa e unifica as famílias dos reclusos

Chama-se “Partir do Pão” e é realizado pelos voluntários da Universal Nas Prisões um pouco por todo o país juntos dos familiares dos reclusos

Apoio, consolo e força não apenas para lutarem pelo seu dia a dia, mas também para darem o apoio de que os seus reclusos necessitam para cumprirem a pena até ao final. É certo que vivemos numa sociedade repleta de preconceitos. Se por um lado achamos que quem está encarcerado certamente o mereceu e tem a obrigação de cumprir a pena, por outro lado, acabamos também por negligenciar aqueles que mais sofrem quando o martelo da justiça decreta a sentença: os familiares do recluso.

ATO SIMBÓLICO

Partir o pão significa dividir para unir, para saciar, para criar uma rede de entreajuda e solidariedade, apoiando quem mais precisa… e é, precisamente, isso que os voluntários da UNP fazem cada vez que oferecem a sua intervenção direta aos familiares dos reclusos. Cientes de que estes não encontram o apoio de que necessitam na sociedade ou nas suas instituições, frequentemente os procuram, com a intenção de saber o seu estado anímico e do que poderão fazer para os ajudar a ultrapassar as dificuldades diárias. E foi, precisamente, isso que decorreu no passado mês de novembro, período no qual os voluntários da UNP realizaram “O Partir do Pão” nas casas das famílias dos reclusos um pouco por todo o país, tendo sido recebidos com a habitual alegria e aceitação de quem sabe que existe alguém no mundo que se preocupa consigo.

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