Quem alguma vez disse esta frase sobre si mesmo ou sobre o estado emocional de alguém estava longe de imaginar que a ciência encontraria uma correlação entre o emocional e o físico do ser humano

Mas, o que é estar de “coração partido”? Seria uma tristeza imensurável? Um vazio impossível de preencher? Uma ansiedade incontrolável? Na verdade, quando o coração parte é como se tudo desmoronasse no interior de uma pessoa e ela se sentisse destituída de todas as suas referências, de quem é ou alguma vez foi, de tudo e de todos… e não é por acaso que falamos sobre o coração, pois Maio é o mês deste órgão vital, cujas patologias ceifam a vida de 11 portugueses, diariamente.

TAKOTSUBO

É o Enfarte Agudo do Miocárdio o responsável pela maioria dos óbitos, mas, nesta edição vamo-nos debruçar sobre uma outra patologia que afeta o coração, a Miocardiopatia de Takotsubo. Segundo a Drª Albertina Vieira, a vulgarmente conhecida ‘Síndrome do Coração Partido’ trata-se de “uma rutura ou distensão muscular excessiva devido a stress físico ou emocional”. Mas, que stress é este capaz de produzir esta reação? A perda inesperada de um familiar ou de uma pessoa próxima, as perdas financeiras, uma separação ou um divórcio… ou seja, qualquer situação stressante e inesperada pode provocar esta síndrome que afeta milhões no mundo inteiro, em qualquer fase da vida.

O PAPEL DA FÉ

O que esta síndrome nos mostra é que o coração físico é tão vital para o corpo, como o coração como centro das emoções humanas para a sua existência. E, de facto, existem ameaças reais que pairam sobre ambos os “corações”. “Alguns estão a viver dias maus hoje, outros viverão amanhã. Mas, uma certeza temos neste mundo: todos teremos aflições. Todos, indistintamente, teremos lutas que nos levarão às lágrimas. E não importa quando passaremos por esses problemas e qual será a intensidade dessa dor, pois, o Senhor Jesus prometeu estar connosco todos os dias, até ao fim. A Sua presença fornece força e graça suficientes para suportarmos, vencermos e permanecermos”, refere a autora Núbia Siqueira. Está comprovado que uma conduta que obedeça aos princípios cristãos tem uma consequência direta na saúde do coração físico. Atitudes como orar, perdoar, entregar todas as situações da vida a Deus e confiar na Sua Palavra não só aliviam o stress cardíaco, como conduzem a uma vida pautada pela paz e equilíbrio interior.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4.23)

Fonte: Folha de Portugal

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