Quanto mais jogava, mais Tatiana perdia… perdendo não só o seu tempo, como a família, a qualidade de vida e, inclusivamente, a saúde mental

“Toda a minha família era viciada em jogos. Havia momentos em que ia para a escola, e não conseguia concentrar-me nos estudos, por causa da forte vontade de jogar. Cheguei a faltar à escola, só para ficar em casa a jogar. Mentia e dizia que não tinha aulas. Com o passar do tempo, casei-me, mas continuei a jogar. Era um vício tão forte, que havia vezes que deixava de cuidar do meu marido, dos meus filhos e até da casa. Dava desculpas para não fazer o almoço e continuar a jogar. A vontade era tão forte, que eu ficava cega…”, relembra Tatiana, que chegava a abdicar dos convívios e passeios em família porque os seus pensamentos estavam, constantemente, nos jogos. Fora de casa, ela até fingia estar a sentir-se mal para o seu marido a levar para casa para jogar.

A DECISÃO

Tatiana percebeu que estava dominada pelo vício quando começou a perder o seu casamento. “A minha vida estava a ficar destruída e o meu marido já não aguentava mais ver-me naquela situação que já durava há 15 anos. Conversou comigo, para que fizesse uma escolha: ou os jogos ou ele! Porque, se continuasse, cada um iria para o seu lado. Foi assim que despertei! Passei a ir à Igreja mais vezes, fiz um voto de fé com Deus e decidi abdicar da vontade de jogar, entregando a minha vida no Altar. Encontrei forças buscando o Espírito Santo e, obedecendo à Palavra, o meu foco passou a ser ter o Espírito Santo! Então, batizei-me, libertei-me e recebi-O!”, diz Tatiana, hoje livre do vício e com uma família estável e feliz.

Tatiana

Fonte: Eu era assim

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