Pertencente à classe média, a família Ferreira viveu sempre dentro das suas possibilidades, sem grande ostentação de riqueza, até certo ponto, remediada, até que o pai de família, de repente, foi despedido…
De um momento para o outro, as contas a serem pagas eram selecionadas. Dentre o essencial, o considerado ‘supérfluo’ foi sendo classificado e posto de parte. As compras foram escasseando no seu volume de bens adquiridos e a renda de casa cada vez mais difícil de pagar. Acumuladas as dívidas sucessivas, as angústias tornaram-se tão diárias quanto as cartas de cobrança recebidas. Até ao dia em que chega o aviso de despejo e a rua parece ser a única saída…
NOVA MORADA
Esta história, infelizmente, tem-se tornado cada vez mais comum e os protagonistas são cada vez mais nossos conhecidos. Colegas de emprego, vizinhos, amigos ou até mesmo familiares, os corpos que vemos encolhidos nos cantos a resguardarem-se do frio ou da chuva já não conseguimos ignorar tão facilmente, pois identificamo-nos com a sua situação. E é na Gare do Oriente onde o comum transeunte se cruza com centenas de mantas e pertences de famílias que ali pernoitam, por não terem um lar para onde ir.
Fonte: Folha de Portugal
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