Nada é mais falado e confessado, mas, também, nada é mais negligenciado, do que o amor a Deus

“Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus” (João 5.42).

Jesus disse isso para judeus, altamente devotos à religião, mas com um coração frio, sem nenhuma afeição pelo sagrado. O nosso Senhor conhecia-os bem, e sabia que eles não amavam a Deus. É verdade, não amamos a Deus naturalmente, e como isso é trágico! Não amamos Quem nos dá a vida, Quem nos alimenta, Quem nos protege. Não colocamos em primeiro lugar Aquele que está o tempo todo disponível para nos ouvir e socorrer.

Não somos bons nas virtudes eternas. O ADN do pecado colocou uma pedra no lugar do nosso coração. O pecado tornou-nos inimigos do nosso próprio Pai. E o mal sabe que o homem aproxima-se do Altíssimo, muitas vezes, apenas interessado no que Ele pode dar. Quantos até se declaram a Deus: “Eu te amo mais que tudo!”, mas preferem cuidar dos seus próprios interesses, não têm nenhuma vontade de orar, nem desejo de agradá-Lo. Então, a maior parte do que se diz a Deus não é verdade. São palavras absurdas e vazias, vindas de um coração que se quer livrar do inferno, que quer ter os problemas resolvidos, proteção, benesses e mais benesses.

Então, será que existe um amor puro e desinteressado por Deus? Há quem O ame só pelo que Ele é e não pelo que Ele oferece…
Sem a ajuda do Espírito Santo, o ser humano é incapaz de amar genuinamente. O amor é divino. A religião não ajuda a resolver esse problema. Mas, um relacionamento com o Autor do amor, faz-nos amá-Lo de verdade. Sem relacionamento, sem amor, só hipocrisia, só a monstruosidade de um coração que não retribui o infinito amor que recebe.

Núbia Siqueira

Fonte: Eu era assim

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