Apesar de ser um conceito abstrato, está bem implementado no imaginário humano, que sempre lutou por um sistema baseado na equidade

Mas, à parte dos tribunais e do poder judiciário, existe um conceito de justiça que todos carregamos no nosso interior. Nascemos com ele, pois o mesmo foi impresso no nosso ADN pelo Próprio Deus. Sim, entre as principais caraterísticas atribuídas ao nosso Criador estão a bondade e a justiça. Isso permite-nos distinguir claramente entre o certo e o errado, seja para nas nossas relações interpessoais, seja para o que queremos e aceitamos na nossa própria vida.

MUNDO (IN)JUSTO?

Sim, infelizmente, vivemos numa sociedade e mundo onde as injustiças se sucedem e, muitas vezes, acabam por se sobrepor e se reforçar mutuamente. Por exemplo, uma injustiça financeira pode levar à exclusão social e à marginalização… uma injustiça familiar ou perda de um ente querido pode levar ao afastamento ou à degradação da saúde física e/ou mental, por isso, diante da questão: “que tipos de injustiças podemos ser vítima?”, as respostas são, garantidamente, ilimitadas… pois todos os dias e em cada vida nos deparamos com situações que denominadas de injustas, muitas vezes prevalecendo o desfecho menos justo, sem que exista reparação…

SENTENÇA IRREVERSÍVEL?

Casamento destruído, miséria, vícios, saúde arruinada ou a alma desfeita… o que moverá os milhões que são vítimas deste ou de semelhantes injustiças na vida? A fé pelo milagre e a urgência por respostas. É o desespero de quem não vê outra saída a quem mais a injustiça incomoda e os faz gritar: “algo precisa de mudar!”. A maldade não tem de prosperar a sem que existam consequências ou a perda repetir-se até que se torne uma rotina, a fé existe para isso mesmo, não como um consolo, mas para trazer à existência aquilo que não existe (Hebreus 11.1), quando se apela ao Tribunal infalível, de forma insistente e sem esmorecer (leia Lucas 18.1-8).

Bispo Domingos

Fonte: Folha de Portugal

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