Instabilidade política, social, mental, emocional… vivemos tempos de extrema tensão e conflito emocional e social, que acabam por causar temor e fazer duvidar se sentir paz alguma vez será possível…

Não se trata de positividade ou de ter uma condição financeira que permita não pensar em contas ou dívidas por pagar. De facto, a paz que o ser humano procura não está em controlar tudo o que existe do lado de fora, mas sim em encontrar um estado de tranquilidade que o permita lidar com os desafios da vida, assim como deixar ir o que não faz mais sentido, levando uma existência mais leve. Mas, o que implica essa paz? Ela é construída, sim, a paz constrói-se e é feita de ações conduzidas pela prática do desapego de tudo que não lhe convém, da organização, do foco no presente e do fortalecimento de relações genuínas, que lhe proporcionem apoio e conforto emocional.

MITO VS REALIDADE

Será que existe “paz verdadeira”? Sim, na medida em que ela deve ser real para quem a vive. Saber sorrir, apreciar, não julgar os outros ou ser conflituoso, rejeitar a ansiedade de querer provar algo a alguém ou à sociedade são alguns sintomas de que estará no bom caminho. E não é por acaso que a Palavra de Deus é apontada como a fonte onde podemos descobrir esta paz. “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27), disse Jesus, apontando o caminho para a paz e o efeito que a mesma, quando é real, produz no interior de cada ser humano.

Fonte: Eu era assim

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