Portugueses arriscam cada vez mais em jogos de sorte ou azar, apostando o que têm e o que não têm
O gasto diário dos portugueses com o jogo está a preocupar cada vez mais os especialistas, os quais alertam para os perigos desta dependência. Sendo os jovens e os idosos os mais propensos a tornarem-se dependentes do jogo, segundo os especialistas. Os primeiros porque querem mostrar aos outros que têm sorte e dinheiro, que podem viajar e comprar o que quiserem, tudo em busca de um sentido de identidade e de pertença. Já os seniores ao sentirem mais a solidão e o isolamento buscam no jogo não só uma forma de encontrar outras pessoas, mas também de tentarem melhorar a sua condição financeira e de poderem ajudar os seus familiares.
ADRENALINA
A sensação de bem-estar momentâneo, a diversão e a recompensa financeira levam cada vez mais pessoas a entrar num ciclo problemático, o de tentar recuperar o que já perderam até ao momento e de conquistarem tudo aquilo que sempre desejaram. Mas, por detrás desse comportamento aditivo está o mal a trabalhar na mente do ser humano, a fim de o manter preso numa vida miserável e sofrida. “Entenda que a riqueza não é do diabo. Todo o dinheiro do mundo foi criado por Deus e pertence a Ele. Mas, como o ser humano cobiça a riqueza, o diabo usa-a como uma espécie de deus para destruí-lo”, explicou o Bispo Renato Cardoso. No entanto, quando a pessoa crê e deposita toda a sua vida nas Mãos de Deus, então, confia n’Ele para suprir as suas necessidades, não se deixando levar pelas promessas de dinheiro fácil.
“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares” (Isaías 55.2).
Fonte: Folha de Portugal
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