É avassalador o sentimento que uma época que deveria ser encarada de forma positiva é sentida por muitos, que não conseguem evitar ser tomados do mais puro desespero

Sim, faz sentido… se pensarmos o que cada final de ciclo acarreta. É isso que significa o novo ano, não é apenas o despontar de uma nova etapa, mas o final de outra, onde uma série de emoções reprimidas, de avaliações não pedidas, invadem a mente da pessoa. O que fiz? O que não fiz? … e, mediante as respostas que vamos dando a nós mesmos (a grande maioria pouco simpáticas), vamos sentido o nível de stress, de ansiedade e da mais pura frustração aumentar. E se pensa que a amostra da população afetada é pequena, desengane-se, pois em países como Portugal ou o Brasil chega a afetar mais de 70%.

É O SEU CASO?

Não liga ao Natal, prefere passar o final de ano a dormir, sente-se ansioso, stressado e, na verdade, só lhe apetece fugir e refugiar-se numa ilha deserta até que este período passe? Saiba que o seu caso não é único, já que para cada vez mais pessoas a época de festas tem sido fonte de muita infelicidade. E não se trata apenas de frustração, pois junta-se a esta a culpa relacionada à teoria da “promessa quebrada”, expressão usada para descrever a falha em cumprir compromissos, consciente ou inconscientemente. E, em relação ao Ano Novo, pesam mais os “autocompromissos”, que são as promessas que fazemos a nós mesmos, as ditas resoluções de ano novo, que muitas vezes quebramos devido à procrastinação, ambição excessiva ou alteração das circunstâncias.

Fonte: Folha de Portugal

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