Na Bíblia, ao longo de todo o Novo Testamento, podemos ler a respeito do espírito enganador que está presente no mundo, inclusive nas igrejas. Muitos apóstolos, como Paulo e João, fortaleceram a ideia de que o diabo detém o domínio da Terra através da ilusão e alertaram: “Ninguém de maneira alguma vos engane…” (2 Tessalonicenses 2.3).
Infelizmente, muitos dos que se dizem guiados por Deus, na verdade, são guiados pelas próprias emoções e deixam-se convencer por elas. O apego ao engano faz com que eles mintam não somente aos que estão ao seu redor, mas também a si mesmos. Isso acontece porque, como está escrito em 2 Coríntios 4.4: “… o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos…” e, por isso, eles não reconhecem que a sua vida está cheia de equívocos e a sua verdadeira condição espiritual.
Quer saber quem são os incrédulos que vivem neste estado? É simples identificá-los: são todos aqueles que deixam o seu raciocínio de lado para agir de acordo com aquilo que sentem e todos os que vivem na dúvida, inseguros pela falta da direção do Espírito Santo, Aquele que guia o ser humano para toda a verdade.
No entanto, há uma forma de se blindar contra o engano. Mais do que conhecer, é preciso meditar, avaliar e pesar as palavras que vêm em nome de Deus, lembrando-se sempre que aquilo que vem d’Ele nada tem a ver com emoção, mas une a Palavra à razão. Fazer isso não é desconfiar do Altíssimo, pelo contrário. Esta atitude mostra a sua atenção para com a sua alma e a sua obediência ao mandamento descrito em 2 Tessalonicenses 2.2: “… não vos movais facilmente do vosso entendimento…”, ou seja, não deixe a sua inteligência para seguir o seu coração. Para além disso, busque com sinceridade o Espírito de sabedoria e entendimento (Isaías 11.2), que lhe dará o discernimento necessário para distinguir o certo do errado, a emoção da razão, a verdade da mentira e a Voz de Deus da voz do anticristo.
Bispo Macedo
Fonte: Folha de Portugal
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