Ao mesmo tempo que a pessoa acredita estar a receber, ela perde…, mas, perde o quê? Perde a esperança de ter um futuro e até de uma vida livre, pois, abdicou da sua liberdade de escolha, tendo ficado refém de um comportamento ou hábito

O prazer que tira a esperança… talvez seja a frase que melhor define o vício. Quem nunca teve conhecimento ou assistiu ao efeito avassalador que um vício pode ter sobre a vida humana. Uns não saem de casa por causa de uma dependência, outros fugiram ou nunca mais voltaram para o que antes chamavam de lar. Outros há que roubaram os bens de valor do interior da sua casa para ter o necessário para a dose seguinte…. Sim, o vício mata e não só o viciado, mas todo o ambiente que o rodeia, não permitindo que nada resista à sua atuação. Não são poucos os familiares que também acabaram no vício ou atingidos por uma depressão pela impotência sentida para resolver a situação a que assistem.

SEM ESCAPE. A resposta à questão “como surgiu o vício?” talvez até seja simples, pois a origem do vício remonta à criação do próprio homem, aquando da sua queda. Nasceu da vã tentativa de procurar o prazer como uma necessidade de escapar a uma realidade angustiante, a qual passou a viver quando perdeu ao afastar-se de Deus. Mas, o que sempre assistimos, vezes sem conta, é que, nesta procura desenfreada pelo prazer, rapidamente, se passa da sensação de satisfação a um círculo vicioso feito de “desintoxicações” e recaídas constantes, independentemente do vício.

VOCÊ TEM VALOR! A realidade é que uma pessoa que vive anos aprisionada a qualquer tipo de vício, com o tempo, deixa de acreditar no seu próprio valor, já que o atribuiu à próxima dose do que quer que seja que a mantém neste mundo. Daí a importância dos movimentos nas ruas realizado pelo grupo de voluntários que se dedica a resgatar vidas pelo mundo afora. Este grupo, denominado de Vencendo os Vícios, é composto por pessoas que foram ajudadas e hoje são o exemplo vivo de que é possível encontrar a cura e tornar-se uma pessoa livre e com um futuro promissor.

Encontra-se numa situação difícil e quer ajuda? Entre em contacto connosco através da nossa linha de apoio do SOS: 218 368 008

Mais informações:
LISBOA – Rua Dr. José Espírito Santo 36
PORTO – Rua de Egas Moniz 485
WhatsApp: (+351) 964 412 240

Fonte: Eu era assim

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