Oriunda de uma família humilde, Leonor casou aos 19 anos, tendo sido nessa altura que a sua vida sofreu uma reviravolta drástica

“Foi após casar que começou o meu sofrimento”, conta Leonor o seu percurso de vida. Violência doméstica, psicológica, traições e violações, Leonor admite que passou fome e que chegou a roubar para comer. “O meu ex-marido agredia-me, assim como aos próprios pais. Nunca me deixou trabalhar, mas também não me dava dinheiro para comprar nada”, relembra. Mesmo após o nascimento das filhas, Leonor tinha de ir à casa dos próprios pais às escondidas, pois, caso o marido descobrisse, agredia-a.

COMEÇAR DE NOVO. Desde ter de apanhar o leite do chão para dar de comer às filhas a doenças transmitidas pelo próprio marido, Leonor decidiu deixá-lo, iniciando-se uma nova batalha, a dos vícios. Tabaco, bebida, discotecas… ela tentava de diferentes formas atenuar a sua dor. “A minha mãe, nessa altura, conheceu a Universal e começou a levar as minhas filhas, mas eu era contra. “Mas, num domingo à tarde, as minhas filhas disseram-me: “Mãe, vem connosco hoje!” Perguntei para onde, e elas disseram: “A Leiria.” Eu fui. Elas deram-me a mão e levaram-me à Igreja. Foi um dia inesquecível. Chorei tanto…, mas, no final, senti um alívio”.

MAIS UMA LUTA. “Apesar dos vícios e do nervosismo, continuei a ir à Igreja. Foi um processo. Em pouco tempo, abandonei os vícios e libertei-me. Voltei a casar, com um homem da mesma fé que é uma bênção de marido. Numa ocasião, depois de casar, fui dar sangue e não pude. Levaram para análise e o resultado foi hepatite B, já avançada. Disseram que não podia ter contacto com as minhas filhas nem com o meu marido. Saí do hospital e fui direta para a Igreja. Ali, determinei com Deus que queria a cura! Depois de meses a ir ao hospital, fui curada!”, confirma a mãe de família.

O MELHOR DIA. Mais tarde, Leonor emigrou para a Suíça. “Foi uma luta de muito trabalho. Fiquei doente com uma dor que tornava o andar insuportável. Corri médicos, diziam que não tinha nada, mas a dor continuava. Um dia passámos pelo Manto Sagrado e eu determinei que, ao tocar nele, ficaria curada. Ao tocar, foquei-me com tanta fé que senti um calor. Desde aí, a dor desapareceu. No ano passado, uma parte do meu coração parou. Não aceitei. Numa manhã, ao ouvir o Bispo Macedo, nas palavras dele determinei que ficaria curada. No dia em que ia fazer o exame… estava curada! Recebi o Espírito Santo numa quarta-feira, durante o Jejum de Daniel. Foi o melhor dia da minha vida!”

O AUTOAJUDA. Para Leonor, reuniões como o Autoajuda são preciosas. “Para mim é uma aprendizagem, que se tornou um benefício e apoio das vezes que participei. Ajudou-me no meu dia a dia, no saber falar, estar, lidar com os problemas. O Autoajuda é para mim um conjunto de ensinamentos que eu tento aplicar no meu dia a dia e na minha vida de maneira geral. Por isso, eu tento nunca faltar, porque cada vez que participo, é mais um degrau que subo na minha comunhão com Deus!”, conclui Leonor.

Leonor Santos

Fonte: Folha de Portugal

Artigos relacionados