Cíntia dependia da aprovação dos outros para tentar preencher o imenso vazio sentido, pensando que o mundo da moda e das redes sociais seria a solução

“Nasci numa família com muitos problemas. Quando ainda era pequena, um familiar muito próximo foi diagnosticado com esquizofrenia e, então, começámos a frequentar várias igrejas, curandeiros e hospitais em busca da cura. Foi assim que os problemas foram aumentando e comecei a sentir muito medo e a ter pesadelos.
Com o divórcio dos meus pais, mudei de cidade e passei a viver com a minha mãe e os meus irmãos. Foi muito difícil adaptar-me e, aos 13 anos, escrevi uma carta de suicídio porque acreditava que não valia mais a pena viver. Mas, por outro lado, tinha o sonho de ser modelo, foi quando conheci uma estilista e comecei a fazer alguns trabalhos”.

ILUSÃO

“Aos 17 anos, vim sozinha para Portugal para ir para a faculdade. Então, comecei a perceber os traumas, a ansiedade, os indícios de depressão e os problemas espirituais que carregava dentro de mim. Lembrei-me, então, da moda e entrei em agências renomadas, começando a trabalhar. Passei a viver de aparências e a ficar na dependência das redes sociais. O tempo foi passando e nada preenchia o vazio que sentia, começando a sentir-me desanimada e sem perspetivas de vida”.

PAZ

“Um dia, conheci alguém que frequentava a Universal, que me contou a sua história de superação e me fez um convite. Um dia, depois de uma aula, procurei a Igreja mais próxima e fui muito bem acolhida, recebendo o apoio que precisava. Comecei a ouvir a Palavra de Deus nas reuniões e na FJU, passando a ver a vida de uma forma diferente. Como consequência, fui liberta dos traumas, medos, indícios de depressão, ansiedade e passei a dormir muito bem. Já não tenho mais pensamentos de suicídio, nem vivo de aparências e, acima de tudo, o meu interior foi completamente preenchido pelo Espírito Santo. Hoje, tenho um bom relacionamento com a minha família e quando as dificuldades aparecem, permaneço em paz porque sei que Deus é comigo. Agora, não me sinto mais perdida e consigo rir de alegria, pois, encontrei a paz que tanto procurei”.

Cíntia Faria

Fonte: Eu era assim

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