Naiara sonhava, desde muito cedo, encontrar alguém para formar uma família, mas esse sonho tornou-se um pesadelo

“Cresci na Universal, mas quando saí de casa, aos 18 anos, virei as costas para Deus e tentei viver pela força do meu próprio braço. Perdida no mundo, vivi uma vida errada e, como consequência, todos os relacionamentos que tive deram errado. Fui traída, enganada, não era levada a sério e quase fui agredida. Na altura, acreditava que, sozinha, conseguiria preencher o vazio que havia dentro de mim, mas tudo isso foi uma grande ilusão. Após tanto sofrimento, reconheci que só Deus me poderia tirar daquela situação e, num momento de desespero, fiz um clamor silencioso a Deus: ‘Eu não aguento mais sofrer e peço-Te que tires de mim essas algemas que me amarram ao sofrimento. E eu voltarei a Te servir!’”

“Voltei a caminhar com Deus, mas noutra denominação. Logo depois, conheci o Philipe, que trabalhava na mesma empresa do que eu e, através de uma palavra simples, Deus aproximou-nos: durante uma ligação, ele ouviu quando eu pedi a bênção à minha mãe. A partir daí, começámos a conversar. Mas, naquela época, ele ainda não estava firme numa igreja, só que a avó dele era obreira na Universal. Foi, então, que entendi que era hora de voltar para a Casa do Pai, que conheci quando era pequena. Então, nós os dois começámos a caminhar juntos com Deus.
Um ano depois, entendemos a importância do casamento, pois já estávamos a morar juntos. Casámos no civil no Brasil, mas, na época, não conseguimos casar na Igreja porque não tínhamos condições e também porque estávamos prestes a nos mudar para Portugal. Quando chegámos aqui, após mais um ano, decidimos participar na Celebração dos Casamentos em 2024 e foi uma bênção! Hoje, entendo a importância de ter um casamento consagrado no Altar, diante de Deus, pois, tudo vem d’Ele: a sabedoria e o entendimento para lidar com a outra pessoa, pois somos duas pessoas diferentes. E só Deus pode transformar uma casa num verdadeiro LAR!”

Naiara Santos

Fonte: Folha de Portugal