A fim de tentar preencher o vazio interior, Raquel experimentou de tudo um pouco, mas sem resultados
Sentindo-se muito triste e vazia, Raquel tentava preencher a sua vida com viagens, a fim de descobrir o mundo, ter experiências em diversos países, conhecer novas pessoas e ver coisas diferentes. Sempre procurando avidamente a próxima novidade acabou por conhecer, num festival alternativo, um mundo espiritual aliado a artes e terapias, que a fascinou e no qual mergulhou completamente. “Nesse meio havia muitas filosofias espirituais, aprendi sobre muitas, segui vários mestres espirituais, fiz muitos retiros de silêncio e meditação. Praticava ioga, qigong, reiki, fazia mapas astrais, constelações familiares, inúmeros rituais sagrados femininos com práticas de purificação mental, emocional e espiritual. Envolvi-me a fundo no esoterismo, utilizando métodos de cura com cristais, sagrado feminino e bruxaria com ervas, feitiços, etc”.
Em determinado momento, Raquel passou a fazer parte da organização desses festivais, onde era disponibilizado todo o tipo de substâncias psicotrópicas e ervas medicinais, que diziam ser capazes de curar a alma e o espírito. Mas, no final dessas experiências, Raquel nunca se sentia melhor. “Pelo contrário, retirava-me para chorar escondida e perguntava-me o que estava a fazer ali. No decorrer desses 13 anos, fui-me gradualmente afastando dos meus familiares. Viajava bastante, isolava-me em comunidades hippies alternativas, onde tudo era permitido porque o importante era ouvir e seguir a voz do coração. Pura ilusão, pois foi a maior mentira que me enganou e destruiu a minha vida!”
AMIZADE
Com 28 anos, Raquel viu-se sozinha com duas crianças para criar e sem ninguém para lhe dar a mão. “Nessa fase, fui evangelizada e foi-me oferecida uma Bíblia na rua. Então, comecei a ler o Evangelho de João e gostei muito porque falava de um Amor que eu não conhecia”. Entretanto, Raquel abandonou a sua vida passada e, aos poucos, a Palavra de Deus passou a fazer total sentido para si e foi colocando-a em prática. Sozinha, a ter de cuidar de dois bebés e passando por muitas dificuldades materiais, Raquel orou e pediu a Deus que colocasse no seu caminho boas amizades. “Passados poucos dias, fui passear na praia de Matosinhos e ouvi ao longe uma voz cantar a música ‘Tu és Bom’. A minha curiosidade levou-me a entrar na areia, onde vi um grupo de meninas felizes a jogar voleibol e a cantar. Logo pensei que queria ser uma delas e estar com elas, por isso, fui-me apresentar, descobrindo que pertenciam à Força Jovem Universal”. Foi assim que começou a sua caminhada de fé e, hoje, ajuda na obra de Deus e no trabalho da FJU. “A FJU tornou o meu pranto em alegria!”
Raquel Esteves
Fonte: Folha de Portugal
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