Procurando a aprovação alheia, Júlia fazia tudo para que gostassem dela…

“Nasci e cresci na Universal, mas, na adolescência, comecei a procurar outras coisas para preencher o vazio que sentia. Envolvi-me com amizades ruins, que me incentivavam a fazer tudo o que era contrário aos princípios que os meus pais me tinham ensinado. Tornei-me numa filha rebelde e discutia sempre com eles.
Entretanto, passei a mudar o meu estilo para me conseguir adequar à moda e à opinião dessas amizades, porque era muito insegura e queria que todos tivessem uma boa impressão de mim. Mudei tanto que cheguei ao ponto de me tornar gótica, de ouvir rock e músicas satânicas, de usar anéis, colares, piercings de caveira e símbolos satanistas e de fazer cortes de cabelo radicais. Mas, como isso não me preenchia, experimentei o álcool e os cigarros, que algumas amigas me ofereciam e envolvi-me amorosamente com elas. Era muito dependente emocionalmente dessas amizades, chegando a ter crises de ansiedade e a sentir angústia se não estivesse perto delas! Embora, elas me conseguissem distrair e animar durante alguns momentos, quando estava sozinha, a minha mente ficava perturbada, chorando e sentindo-me completamente perdida e angustiada. Para além disso, tinha muito medo de dormir sozinha, sentia calafrios e sensações ruins, pensando constantemente no inferno”.

SER DIFERENTE

“Como nunca me afastei fisicamente da Igreja, então, comecei a estar mais presente na FJU e a querer mudar completamente. Não foi fácil, mas Deus ajudou-me nesse processo! Aceitei que o Único que podia tirar todo o vazio que sentia era o Senhor Jesus. Então, decidir entregar a velha Júlia, triste e vazia, e quis-me tornar numa jovem diferente. Foi, então, que fui batizada com o Espírito Santo e todo o vazio, a dependência, a ansiedade, a angústia, o sentimento de querer ser aceite e a insegurança desapareceram completamente, dando lugar à paz”.

Júlia Reis/p>

Fonte: Eu era assim

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