Foi ao fazer os exames de rotina anuais que Dulce recebeu o diagnóstico e foi encaminhada de urgência para o IPO

“Em julho de 2020, fui fazer a mamografia e a ecografia de rotina. Não me queixava de nada, não sentia nada, nem tinha dores, mas a médica ficou assustada, chamou um colega e disse-me que, uma hora depois, fosse buscar o relatório e me dirigisse ao IPO, porque era muito grave. Quando cheguei a casa e contei o sucedido à minha filha, fomos buscar o relatório e ela enviou-o a um médico do Hospital de Santa Maria, que disse para esperarmos o contacto do hospital. Passados dois dias, recebi um telefonema para ir à consulta de cirurgia, fui atendida na urgência, fiz todos os exames e, no dia 13 de agosto de 2020, foi confirmado um cancro maligno grau 2, muito agressivo, com 2cm. Nem operada podia ser e foi assim que iniciei a quimioterapia, algo muito doloroso, tendo precisado de muita força e apoio familiar”.

REAÇÃO E AÇÃO

“Mas eu nunca aceitei a doença, porque acreditava na Palavra de Deus. Fazia os tratamentos à sexta-feira e, depois, ia à reunião na Universal. Ao fim do 3º tratamento, o tumor começou a reagir e acabou por secar. Em março de 2021, fui operada para tirar o saco e limpar, fiquei com a minha mama e o resultado foi que estava tudo limpo, sem metástases. Posso afirmar que a minha caminhada foi sempre com Deus, pois, acreditei que seria curada. Nunca deixei de ir às reuniões e de colocar a minha fé em prática, porque era ali que ia buscar as minhas forças. Este processo durou entre 7 a 8 meses, mas ainda faço rotina no hospital. Nunca deixei de trabalhar e continuo a fazer a minha vida normal, tudo graças a Deus!”

Dulce Abalada/p>

Fonte: Eu era assim

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