Depois ambos terem tido casamentos fracassados, António e a atual esposa começaram uma relação atribulada, entrando numa espiral destrutiva
Depois de ter vivido um casamento muito problemático, com traições e mentiras, António pediu o divórcio. Entretanto, conheceu a sua atual esposa e começaram a viver juntos. “Só que existiam muitas coisas entre nós que não foram faladas no início da relação e, apesar de gostarmos muito um do outro, existiam muitas mentiras e segredos entre nós. Então, quando passou a haver falta de dinheiro em casa, as brigas e as discussões começaram.
Eu era um homem muito inseguro, triste e vazio, refugiando-me nos vícios do tabaco, do álcool e do jogo, chegando ao ponto de nem sequer conseguir dominar as crianças em casa relativamente à questão dos jogos. Na nossa casa, estava cada um no seu canto a jogar, não havendo diálogo, nem convívio, só existindo dívidas.
Na altura, não tinha consciência do que era ter uma família e das responsabilidades que deveria ter. Apesar de estar casado fazia vida de solteiro, pois, quando deixava o trabalho não ia para casa, mas sim para os vícios, mentindo que estava a fazer horas extra. Mas, mesmo sentindo-me culpado pelo que andava a fazer, o vício do jogo dominava-me! Não tinha qualquer controlo sobre os vícios e, depois de meses/anos de brigas e discussões, cheguei mesmo a pensar em separar-me. Quando estávamos em casa, eu não queria estar com a minha mulher, mas, quando estava longe tinha saudades dela”.
ULTIMATO SALVADOR
Foi após receber uma cópia do jornal “Folha de Portugal” e de ler os testemunhos que lá estavam, já desesperada e sem ver uma solução à vista, que a esposa de António lhe fez um ultimato: ou iam juntos conhecer a Universal ou separavam-se. “Com o passar do tempo e com as reuniões, via a minha esposa a ficar cada vez mais calma e a conversar mais comigo, passando a haver convívio e paz dentro de casa. Mas, apesar de ter estado 5 anos na Igreja, ainda não estava firme na fé. Até que, um dia, finalmente, a Palavra de Deus se fez ouvir no meu interior e comecei a ter forças para lutar. Passado algum tempo, consegui libertar-me dos vícios, deixando de beber, de fumar e de jogar. Fui batizado com o Espírito Santo, que passou a ser o meu GPS, o meu Guia! Hoje, somos um casal feliz e abençoado, depois de muitos anos de lutas dolorosas”.
António Pereira
Fonte: Eu era assim
Artigos relacionados
“O vício do jogo dominava-me!”
Depois ambos terem tido casamentos fracassados, António e a atual esposa começaram uma relação atribulada, entrando numa espiral
Corações pequenos, grandes feridas
Aquele que é já chamado pela OMS como o “mal do século XXI” tem vindo a afetar