Mudam da cidade para o campo em busca de uma existência mais simples, onde contemplam o nascer e o pôr do sol…, porém, a paz interior que tanto procuravam não conseguem encontrar
Sem se aperceberem, todos os dias, milhares (senão milhões) de pessoas repetem padrões de fuga à dor… mas, que dor é esta? É uma dor mental, emocional, inquietante que, para a evitar, os faz entrar em piloto-automático para que consigam enfrentar a sua rotina diária. Mas, vamos por partes, observando com alguma atenção o que se passa ao nosso redor (e quiçá na nossa própria vida), é fácil ver e especialmente sentir que vivemos em contrarrelógio. O despertador toca às 5h, 6h ou 7h; pega no telemóvel para confirmar as horas e receber o “shot matinal” de informações; prepara os filhos, veste-se, bebe um café, deixa-os na escola e segue para o trabalho, enfrentando um mar de trânsito com pessoas iguais a si.
TRANSE SOCIAL
Ansiedade, stress, esgotamento, depressão… são estes os malefícios do nosso “estilo de vida” e que tem levado tantos à procura de algo que os salve desta “roda do hamster” da qual só querem escapar. Mas, como a sociedade nos habituou a viver de “estímulo em estímulo”, a resultados imediatos e a não expor as fraquezas, vamos continuando… interiorizando e somatizando pelo caminho. Muitos anseiam apenas por um pouco de harmonia e paz, acreditando que isso significa mudar de lugar físico, como muitos têm feito, do rebuliço da cidade para a tranquilidade do campo. Mas, será esta a resposta?
QUEM SOU EU?
A espiritualidade (significado e sentido da vida) como importante para a saúde num todo e para a mental em particular foi introduzida pela Organização Mundial de Saúde em 1988. A realidade é que o ser humano sempre procurou um sentido maior para a vida. Recentemente, esta procura apelida-se de “despertar espiritual”, a procura de uma vida consciente. Mas, para que isto aconteça de verdade, o Bispo Edir Macedo refere a necessidade de se confiar em Deus, dependendo do que está escrito na Sua Palavra. “É esta submissão voluntária que nos faz ter consciência da Fé Inteligente”, a qual verdadeiramente desperta o ser humano para o real significado da sua existência. De outra forma, estaremos sempre numa busca incessante de um despertar que nunca acontece de verdade, independentemente do lugar onde estejamos.
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