Você tem medo de fracassar?

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Infelizmente, é um medo que assombra a grande maioria das pessoas, especialmente quando se fala da área económica

A competitividade que existe na sociedade faz-nos sentir que estamos constantemente a ser observados e julgados, o que nos pode deixar um pouco melindrados perante algum tipo de fracasso. A época na qual vivemos parte do princípio que todas as pessoas têm de ser bem-sucedidas, que tudo tem de resultar bem à primeira, o que leva a que apontemos o dedo aos que fracassam, mas esquecendo algo muito importante: um fracasso não é sinónimo de insucesso! Por isso, combata a tristeza ou a depressão, lembrando-se sempre que é através de falhas que se aprende a fazer mais e melhor. Para isso, descubra as melhores formas de combater os fracassos na vida: tenha autoconfiança; não se compare a ninguém; aprenda com os fracassos e coloque no papel as suas reflexões ou ilações.

Abraçar uma OPORTUNIDADE!

Formado em administração, Daniel Castro trabalhava numa empresa multinacional quando identificou uma oportunidade. “A minha mãe costumava levar para casa bolos inteiros. O produto era saboroso e o valor baixo, o que me deixou curioso. Um dia, fui conhecer a loja”, diz. Ele ficou interessado no negócio e procurou mais informações. “Pesquisei franquias e marquei reunião com os donos de uma empresa que estava a começar. Depois, fiz as contas, vi que o investimento não era tão alto e que o retorno seria razoável até nos piores cenários.”

Na época, ele tinha uma carreira profissional promissora, mas decidiu arriscar e investir as economias. Daniel convidou o irmão para ser seu sócio. “Um dos desafios foi ter coragem para sair do emprego. Fiz um plano para viver com o dinheiro que eu tinha poupado até aos primeiros meses depois da abertura da loja de bolos”, recorda.

Ele e o irmão usaram a experiência dos antigos empregos e os ensinamentos da faculdade de administração para fazer uma pesquisa de mercado, encontrar o ponto mais adequado, traçar metas e planear as operações do dia a dia da empresa. Entretanto, Daniel admite que eles cometeram erros. “Tomámos algumas decisões com base na emoção, nos sentimentos. Um exemplo foi a contratação de funcionários sem observar o perfil necessário. Hoje, conhecemos as características das vagas e treinamos a equipa. Outro desafio foi encontrar fornecedores e aprender a gerir o stock”, conta.

Estratégia

Daniel conta que eles investiram na qualidade do produto, no preço acessível e no bom atendimento para encantar a clientela. No início, os irmãos eram os responsáveis pelo atendimento no balcão. Assim, eles conversavam com os clientes para entender a opinião sobre o produto. “Distribuímos bolos em salões de beleza, bancos e outros lugares que tinham potencial para gerar publicidade boca a boca. Também entregámos panfletos e fizemos degustações de bolos na loja”, revela. Em três meses, a empresa já atingiu as metas traçadas pelos irmãos. Em seis meses, eles abriram a segunda loja. Hoje, após cinco anos, os sócios têm cinco lojas abertas e 30 funcionários. Em breve, eles vão inaugurar a sexta unidade. “Temos uma estrutura maior, mas não perdemos a essência do negócio, a qualidade e o bom atendimento”, revela.

O papel da Fé

Daniel explica que desenvolveu a visão de negócios com o apoio das palestras realizadas às segundas-feiras na Universal. “Com as reuniões, o desejo de abrir um negócio cresceu dentro de mim e comecei a ver novas oportunidades”, afirma.

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Fonte: lifestyle.sapo.pt

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