Você é emocionalmente inteligente no trabalho?

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O ano mal começou e você já recebeu um alerta do seu chefe quanto ao modo como sua rotina será em 2019: você terá que ser proativo em dobro e fazer mais do que estava acostumado. As recomendações não levam em conta as adversidades que você tem de enfrentar no dia a dia para poder cumprir o que lhe foi pedido. Às vezes, há muitas metas e o tempo para atingi-las é curto.

Não são raras as situações em que o desencontro de informações e vários problemas em relação ao que é de fato prioridade transformam você em uma bomba-relógio prestes a explodir. A única certeza que você tem é que será cobrado. Isso pode acontecer também se você for dono de um negócio – afinal, o cliente nunca quer esperar.

Gerenciando os sentimentos

Então, como superar as pressões e dificuldades do cotidiano e também ter êxito na carreira? Para o life and professional coach Emanuel Quiroz, de 53 anos, o desenvolvimento da inteligência emocional (IE) é uma das formas de concretizar esses objetivos. “Ela vale tanto para quem é empregado quanto para quem é empresário. Esse conceito, que envolve compreender e gerenciar os próprios sentimentos e também os sentimentos das pessoas à nossa volta, nos ajuda tanto na vida pessoal quanto em nosso trabalho e nos permite avaliar e construir soluções com mais eficiência e menos sofrimento”, explica.

Limitações temporárias

Para o especialista, o primeiro passo para aplicar a IE é se conhecer melhor. “É preciso fazer uma avaliação pessoal minuciosa e sincera de quem somos para identificarmos em quais aspectos somos mais fortes e mais fracos. A partir disso é possível começar a praticar a inteligência emocional. Muitas pessoas já possuem naturalmente algumas características da IE, mas isso não quer dizer que outras capacidades não possam ser adquiridas ou desenvolvidas. Suas limitações podem ser temporárias se você buscar ativamente mudar para melhor”, avalia.

Percepção estendida

Quiroz afirma que nossa percepção também deve considerar quem está ao nosso redor. “É preciso desenvolver a capacidade de imaginar o que o outro sente, nos colocarmos no lugar dele e percebermos quais são suas demandas. Isso facilita nossa aproximação e nos dá a possibilidade de fazermos melhores negócios, pois nos comunicamos e compreendemos melhor o outro.”

O coach aborda ainda a questão da impulsividade. “Se tenho o perfil de falar sem pensar, quando estou com um cliente preciso me vigiar mais e ser inteligente antes de abrir a boca.”

Erros positivos?

Na opinião de Quiroz, no dia a dia, várias pessoas têm receio de tomar decisões equivocadas e isso acaba travando o seu desempenho. “É preciso enxergar que, muitas vezes, nossos erros servem de escada para avançarmos. Não adianta chorar se você errou. Podemos aprender com nossas falhas. As assuma sem se martirizar e use o erro de forma positiva. Se você não consegue fazer isso sozinho, busque ajuda de um coach. Caso não possa pagar um profissional, na internet existem vídeos gratuitos de palestras que podem auxiliá-lo a melhorar sua
inteligência emocional”.

Exercício pessoal

De acordo com o coach, também é importante associar o momento pessoal que você está vivendo com a sua atividade profissional. “Perceba como você entra no trabalho e quando seu comportamento emocional gera carga positiva ou negativa sobre as suas atividades. Faça uma análise sincera e pergunte-se: ‘quem eu sou, quando sou fraco e quando sou forte? Como me encaixo nessa estrutura para que eu possa trabalhar de forma harmônica, render mais, encarar as adversidades e buscar o meu crescimento profissional?’ Lembre-se que isso é algo que só você poderá fazer. É um exercício pessoal”, conclui.

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Fonte: Universal.org

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