Vício em videojogos já é legalmente perturbação mental

A decisão já tinha sido anunciada há algum tempo, mas agora é oficial, o “vício em jogos de vídeo” foi incluído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como perturbação do foro mental

Noticiado recentemente pelo Jornal de Notícias, a classificação consta na 11ª edição do livro “Classificação Internacional de Doenças”. Vladimir Poznyak, membro do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, propôs um novo diagnóstico ao órgão de decisão da organização. Citado pela agência noticiosa CNN, Poznyak disse que a OMS seguiu “as tendências, os desenvolvimentos que ocorreram nas populações e no campo profissional.”

Pelo menos um ano, é o tempo que tem de durar o padrão de comportamento negativo para ser feito um diagnóstico, todavia, pode haver exceções à regra, quando os sintomas são muito graves. A maior parte das intervenções e tratamentos para a perturbação causado pelos videojogos são “baseadas em princípios e métodos de terapia comportamental e cognitiva.” Os diferentes apoios que podem ser fornecidos passam por “intervenções psicológicas: apoio social, compreensão da condição e apoio da família.”

As principais características da perturbação são: primeira – quando o comportamento de jogar tem precedência sobre outras atividades; segunda – mesmo quando consequências negativas ocorrem, o comportamento continua a aumentar; terceira – sofrimento significativo e prejuízo no funcionamento pessoal, familiar, social, educacional ou ocupacional.

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Lúcia Teixeira e o seu filho Carlos passaram por uma situação bastante difícil. Na realidade, a dependência do jovem em relação aos videojogos tornou-se tão profunda, que chegou ao ponto de escalar até à agressão física da própria mãe, sem que esta soubesse o que poderia fazer para pôr termo ao vício. (Clique aqui e veja como foi)