“Vi-me livre das cadeias do ódio”

Perdoar a ausência dos pais foi algo deveras difícil para Jonathan e que o marcou de forma negativa ao longo da sua vida, mas que a fé o ajudou a alcançar

O pai abandonou a família antes de Jonathan ter nascido e a mãe ficava alguns dias fora de casa para poder trabalhar. Sem a presença dos dois progenitores, a sua criação ficou a cargo do irmão mais velho.

“A minha mãe trabalhava numa casa onde também morava. Então, eu via-a apenas a cada 15 dias.”

Mesmo nos dias de folga da mãe, o menino não conseguia conversar com ela.

“Ela chegava a casa à noite, dava-me um beijo a mim e aos meus irmãos e ia para os bailes. Então, com 13 anos, comecei a dar trabalho na escola e a consumir drogas”.

Jonathan também nutria ódio pelo pai.

“Culpava-o pelo sofrimento da minha mãe e todos os dias jurava que, quando crescesse, iria matá-lo.”

Enquanto isso, a rebeldia de Jonathan só aumentava. Do consumo de drogas migrou para o tráfico, até se tornar um criminoso.

“Fui-me afundando na maconha e na cocaína e praticava assaltos.”

Nova vida. Descrente de qualquer mudança, Jonathan foi convidado por um adolescente para ir à IURD, onde ouviu uma mensagem que seria o primeiro passo para transformar a sua vida.

“A Palavra de João, 8.32, dizia: ‘Conhecereis a Verdade e Ela te libertará’. Isso fez nascer dentro de mim um desejo de conhecer Jesus.”

Para que isso acontecesse, Jonathan precisava desprender-se das atitudes contrárias a Deus.

“Falei a Ele que estava decidido a mudar. Pedi perdão e orei, concedendo o perdão aos meus pais. Naquele momento, vi-me livre das cadeias do ódio”.

A partir daí, Jonathan passou a ter um relacionamento saudável com a sua mãe, a não ter mais nenhum sentimento negativo pelo seu pai e livrou-se das atitudes erradas.

Jonathan Santana