Tudo começou com um programa de TV…

Foi através de um programa que viu na televisão que, mesmo sem ela ainda saber, a vida de Dulce viria a ser salva de um diagnóstico mortal

Sentia falta de alguma coisa e, para colmatar esse vazio, procurava sempre algo superior. Dizia a mim mesma que precisava de algo, que não era dinheiro, bens materiais ou saúde… mas sim de qualquer coisa que me preenchesse. Um dia, disse a uma amiga que tínhamos de ir à Universal, POIS JÁ TINHA ASSISTIDO NA TELEVISÃO.”

FORÇA INCALCULÁVEL

“Fomos a uma sexta-feira e senti como se algo tivesse abandonado o meu corpo! Fiquei tão leve, que tive a certeza que era aquilo que precisava.

Passei a estar mais calma, descontraída, alegre… coisas que nem sequer tinha dado conta no imediato. Antes, tomava medicação e nunca mais tomei! Passei a ganhar uma sabedoria e força para enfrentar os problemas, pois eles vêm sempre, já que vida não é cor-de-rosa, passamos sempre por altos e baixos.”

PESADELO

“Todos os anos faço exames de rotina, como mamografias, ecografias, etc., dado que tenho um historial de cancro por parte da minha mãe. Quando me submeti aos exames o ano passado, a minha médica ficou muito assustada, mas eu estava calma e serena, mesmo sem saber o que se passava. Ela disse-me que dali a 1h teria o relatório feito e que eu deveria ir de imediato para o Instituto Português de Oncologia (IPO). Quando cheguei a casa, a minha filha, que é enfermeira, perguntou-me se eu tinha feito todos os exames. Disse-lhe o que a médica me tinha dito, mas mantive-me sempre calma. Senti que vinha algo mau, mas não me afetou, pois tinha fé que Deus não me iria abandonar.”

AGRESSIVO

“Quando a minha filha chegou com o exame, vinha a chorar. Ao fim de 4 dias, recebi uma chamada do IPO. Fui à consulta e fiz todos os exames. A médica disse que era um cancro muito agressivo, de grau 2, que não poderia ser operado e que a taxa de sucesso estava na forma como iria reagir à quimioterapia. Fiz 4 tratamentos, de 15 em 15 dias, muito agressivos, e mais 22, todas as sextas-feiras.

Entreguei sempre tudo nas mãos de Deus e fui sempre muito positiva, apesar de muitas vezes estar em baixo. Muitas vezes saía do hospital direto para a Igreja. Acreditei na cura, ainda mesmo sem a ter!”

DE 18 PARA 0

“O cancro tinha 18mm… mas a médica de oncologia disse logo que iríamos ter um caso muito positivo. Foi quando fiz novos exames que se constatou que o cancro era inexistente. Ela parecia estar mais feliz do que eu, pois eu já tinha acreditado, mas ela teve que ver no papel. Eu estava limpa, com zero metáteses! Agradeci de imediato a Deus e foi uma felicidade imensa! Os médicos ajudam-nos muito, mas quem cura e transforma é Deus!”

Dulce

Fonte: Folha de Portugal