Assumidamente uma pessoa depressiva, Joaquim ainda era um jovem que se debatia com um intenso nervosismo. “Vivia uma fase muito difícil da minha vida porque, para além de estar desempregado, não me dava nada bem com a minha família”, confessa, sem saber o que poderia fazer para mudar o estado precário no qual se encontrava.

Por estar no desemprego, depressivo e doente, o jovem acabava por viver confinado à sua casa. “Lembro-me que não saía da cama, tendo chegado a estar três meses num quarto, até que fui convidado para ir à Igreja. Sinceramente, foi para fazer uma espécie de favor à pessoa que me convidou que eu fui. Porém, recordo-me que na primeira reunião recebi uma oração e disse para mim mesmo que era realmente ali que eu iria encontrar ajuda”, confessa.

“Com o passar do tempo e, obviamente, com o ouvir da Palavra, fui fazendo as correntes. Ao usar a minha fé, fui vendo as melhorias e deixei de ser depressivo. Passei a ter alegria e já me conseguia ver ao espelho. Depois, naturalmente, consegui arranjar trabalho e fui-me dando melhor com a minha família.

Houve, acima de tudo, uma transformação interior, porque já gostava de mim, já me conseguia ver como uma pessoa e, paulatinamente, tudo foi melhorando em todas as áreas da minha vida.
Hoje, estou casado, tive um encontro com Deus, tornei-me obreiro e ajudo outras pessoas. Tenho felicidade em viver e gosto em ajudar os outros. Atualmente, olho para trás e reconheço que se não fosse Deus eu já estaria morto!”

Joaquim Borges