Terminar e reatar relação afeta saúde mental

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Atualmente, muitas relações passam por períodos de separação e de reconciliação, contudo, esta montanha russa de sentimentos acaba por prejudicar a saúde mental, de acordo com uma nova investigação científica da Universidade do Missouri.

60% pessoas que participaram neste estudo admitiu que vivia uma relação intermitente, sendo que, em comparação com casais em relacionamentos estáveis, estas revelaram níveis mais elevados de abuso, pior comunicação e menos sentido de compromisso. “Relações intermitentes normalmente acontecem quando um dos lados está mais envolvido do que o outro. Existe constante discussão e até infidelidade, mas ambos continuam atraídos pela situação”, explicou James Preece, especialista e coach em relacionamentos. “A pessoa acaba por colocar-se em causa e questionar porque não é suficiente para o outro”, refere o especialista, garantindo que este cenário só tende a piorar, resultando em “mais ciúme, mais desconfiança e possível depressão”.

Por vezes, a paixão é de tal forma avassaladora, que cega a razão, fazendo a pessoa tomar atitudes sem pensar nas consequências, foi o que aconteceu a Claudinei que conheceu Cléia e logo se apaixonaram. Impulsionados pela paixão, o casal decidiu morar junto.

No começo, tudo corria bem, mas logo a paixão acalmou e deu lugar aos conflitos. “Com o Claudinei, as brigas eram constantes sempre motivadas pelos ciúmes dele, o que aumentava o meu nervosismo, chegando ao ponto de passarmos madrugadas inteiras a discutir. Chegámos a nos separar por três vezes, mas de tanto ele insistir, eu acabava por voltar. Mas, tudo se repetia, era um inferno”, recorda Cléia. Já Claudinei reconhece que era inseguro: “Dentro de mim havia muita insegurança e era isso que gerava o ciúme.”

No meio desse cenário de brigas, ciúmes e separações, Claudinei recebeu o convite para participar na Terapia do Amor, onde descobriu que a raiz dos problemas era aquela insegurança. “Aprendi que o amor inteligente raciocina, superei os conflitos internos e passei a lutar pelo meu relacionamento.” Entretanto, Cléia notou a mudança no comportamento do companheiro e passou também a ir. “Participando na Terapia foi a minha vez de mudar, o nervosismo e o temperamento forte foram dominados, passei a respeitá-lo, a partir daí tudo se transformou.”

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Fonte: life.dn.pt

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