“Sofria em silêncio e sozinha”

Sonham o que irão fazer no futuro e as metas a atingir… são estas as motivações que movem os jovens, mas que Sara não partilhava de nenhuma

Sem quaisquer perspetivas de vida, a jovem Sara admite que a vida para si não tinha qualquer encanto. “Para mim, não havia objetivos nem sonhos… a minha alegria era momentânea, ou seja, aquelas poucas horas que passava com amigos e família davam-me alegria, mas a mesma não era duradoura”, conta o estado triste e depressivo no qual vivia. “Eu era, de facto, uma jovem tímida, retraída e complexada, que chegava a pensar que na rua ou na escola todos olhavam para mim de uma forma estranha”, lamenta o patamar de negatividade que alcançou.

“Na escola, sempre fui uma aluna pouco dedicada, nunca tinha metas a atingir nos estudos. Houve uma época em que cheguei até a faltar às aulas para me divertir com amigas. Em casa, a relação com a minha família era muito complicada, pois eu não conseguia ter um diálogo aberto com os meus pais e familiares mais próximos”, confessa a vida complicada que levava.

Como se já não fosse difícil não se sentir bem em lugar algum, Sara também não tinha ninguém com quem desabafar. “Todos os problemas, eu guardava para mim. Sofria sozinha, pois achava que ninguém tinha capacidade para me ajudar.”

Hoje, a vida de Sara é o resultado de uma transformação completa. “Hoje tenho metas e objetivos a alcançar. Quero frequentar a faculdade com as melhores notas e concluir os estudos. A relação com a minha família é a melhor que eu poderia ter, pois hoje em dia temos um diálogo frontal e sei que posso contar com as pessoas que me amam sem recear. Posso afirmar com toda a certeza que sou feliz e que essa felicidade é duradoura!”

Sara Melissa