No mundo em que vivemos são nos apresentados vários “moldes” onde acabamos por facilmente encaixar-nos. Seja numa “bandeira” que levantamos, numa forma de falar, de vestir, num gosto musical, na nossa aparência, numa moda da internet ou até mesmo na nossa vida social.
Ser diferente é bom, mas se não nos encaixamos em determinados padrões acabamos por ser excluídas, criticadas e até ridicularizadas…
Então será que vale mesmo a pena? Essa é a pergunta que muitas jovens têm feito a si mesmas.
Numa tentativa fracassada de se auto-afirmar, de mostrarem como são únicas, submetem-se a padrões sutis que são apresentados diariamente.
Exemplo disso são diversos procedimentos estéticos que muitas jovens procuram, para ficar com a sobrancelha da moda, a boca igual a da atriz, o nariz da famosa e no final já não são elas mesmas, com os seus detalhes únicos, mas apenas um rosto ou corpo padronizado, igual ao de todas as outras mulheres.
O hábito de sair à noite, beber sem medir as consequências, não pensar no amanhã é um outro exemplo.
Muitas jovens fazem-no e acabam por tomar esse comportamento como um refúgio para a dor, depressão, ansiedade e tantos outros problemas.
No entanto, só o travesseiro consegue contar as lágrimas que caem após uma noite de “diversão” desmedida.
Mas porquê fazer o que todos fazem? Porquê pensar como todos pensam? Ir onde todos vão? Falar como todos falam?
A Força Jovem Portugal tem formado jovens mulheres que escolhem andar na contramão do mundo, resgatando valores que parecem perdidos, dando conselhos valiosos através de convívios mensais com o objetivo de as ajudar e mostrar como cada jovem pode ser especial e exclusiva.
Com o tema “Fábrica de Noivas”, este assunto foi abordado e incentivado que cada uma das que estiveram presentes pensasse, avaliasse e raciocinasse antes de tomar atitudes movidas pelo pensamento de que “todos fazem” e se tornassem jovens saídas de uma “fábrica”, simplesmente iguais a todas as pessoas.
Vejamos o relato da Glenda de Vila Franca de Xira:
“Muitas vezes esse “molde” surge sutilmente, porque ninguém gosta de dizer que é influenciável. Às vezes através de um filme, livro ou mesmo uma conversa, a pessoa já começa ter certas atitudes pelo que viu ou ouviu.
Por isso nossa vigilância tem que ser constante, para que não entremos no automático e sem perceber acabemos entrando novamente nessa fábrica.”
Neste encontro, Núbia Siqueira e Ana Carolina, levaram as jovens a pensar no que as torna diferentes, únicas e especiais, incentivando cada uma a descobrir a beleza que realmente existe dentro de si mesma.
Carregar uma identidade que não nos pertence tonar-se frustrante e causa insatisfação porque entramos num estado de auto cobrança para conseguirmos ser aprovados por todos e encaixarmo-nos. Mas quem aprova hoje, reprova amanhã… Os padrões estão sempre a mudar.
Quando somos de facto exclusivas e diferentes tonamo-nos felizes, fortes, reais e estamos prontas para construir a nossa própria história.
Os encontros promovidos pela Força Jovem Universal servem, assim, para apoiar, motivar e auxiliar cada uma a entender o seu passado e a construir um novo presente e futuro.
Ficou curiosa? Junte-se a este encontro e observe por si mesma os benefícios que traz para a sua vida. Numa Força Jovem mais próxima de si.