“Sentia presenças estranhas perto de mim”

Desde a infância que Fernanda era atormentada por problemas espirituais, mas só quando viu o filho ser afetado pelo mesmo mal é que tomou uma decisão de fé

“Desde criança que via vultos e ouvia vozes e fui crescendo sempre com essa angústia, a sentir presenças estranhas perto de mim. Eu chegava a acordar de noite a chamarem por mim e a respirarem nos meus ouvidos.
Entretanto, o meu filho nasceu, cresceu e, aos cinco anos, começou também a passar para ele o que eu sofria. Quando isso aconteceu resolvi tomar uma atitude e procurar ajuda, algo que nunca tinha feito antes, porque a dada altura fechei-me completamente. Para além disso, na mesma altura, o meu marido também começou a ter crises convulsivas, o que me deixava apavorada”, desabafa Fernanda.
Silvano relata também o sofrimento por que passou: “Comecei a ter algumas crises convulsivas, durante as quais me transformava noutra pessoa, espumava pela boca e ficava com o corpo todo coberto com pintas de sangue. Entretanto, fui medicado, tendo-me sido dito que teria de tomar essa medicação para sempre e que, de seis em seis meses, teria de fazer um eletroencefalograma. Apesar de os médicos dizerem que os exames não acusavam nada, a realidade é que eu continuava a ter os ataques.”

Libertação familiar. “Foi nesta situação que cheguei à Universal e tive muita dificuldade em conseguir vir às reuniões de sexta-feira porque sentia-me sempre doente, porém, nunca desisti. Para além de vir às sextas-feiras, comecei também a vir aos domingos e eu e o meu marido juntos começámos a fazer os propósitos de fé. Aos poucos, a nossa vida foi mudando. Eu deixei de ver vultos e comecei a sentir-me mais forte. O nosso filho deixou de ver vultos e o meu marido deixou de ter crise convulsivas.
A nossa vida financeira também mudou e, hoje, temos uma família unida”, comemora Fernanda. E Silvano acrescenta ainda: “A grande verdade é que, hoje, a nossa vida é outra, pois tanto o nosso interior, como o exterior, sofreram uma mudança radical.”

Fernanda e Silvano Reis