Raabe contra a depressão e a violência contra a mulher

Foi na Estação do Oriente que decorreu o movimento que reuniu o grupo de mulheres que trabalha, exclusivamente, para ajudar outras mulheres

Algumas são moradoras de rua; outras encontram-se no meio de um turbilhão de problemas; há as que são vítimas de violência doméstica e outras até mesmo suicidas… a realidade é que, dificilmente, conseguimos ter a perceção das histórias trágicas de vida das pessoas com quem nos cruzamos no dia a dia.

Raabe é um Projeto feito por mulheres e direcionado para ajudar mulheres que sofrem e não têm quem lhes estenda a mão ou apenas lhes pergunte como está a sua vida. Cientes desta realidade, um grupo de integrantes deste projeto saiu à rua, na fria terça-feira do dia 15 de janeiro, à procura de almas que precisassem de ajuda, mas sem saber a quem recorrer.

Nas palavras de Dilma Silva, uma das integrantes do projeto, o movimento que teve lugar marcou-a de uma forma estrondosa. “Tive uma experiência nova na evangelização de hoje. Encontrei uma mulher que estava alcoolizada no meio da rua, fui ter com ela e tirei-a do meio dos carros, levando-a até à sua casa. Trata-se de uma pessoa que tem uma boa condição financeira, porém, é completamente triste, instável, em sofrimento e angústia devido aos problemas familiares. No caminho, fui falando de Jesus e do Seu Poder para mudar totalmente a vida dela. Falei sobre depressão e a amiga disse que eu tinha tocado no ponto certo, até que ela não aguentou mais e chorou, muito desesperada. Fiz uma oração por ela, mesmo ali, no meio da rua, e ela ficou logo mais calma. Reforcei que o encontro que tivemos era o Senhor Jesus a chamá-la para ser verdadeiramente feliz. Ela agradeceu muito e a amiga dela ficou admirada pelo trabalho que fazemos, reafirmando que iria levá-la à Igreja, sim. Eu creio que Deus criou aquela situação para que a Salvação chegasse até àquelas vidas”, relata.

Numa outra experiência, foi abordada uma jovem de 18 anos, moradora de rua que, recentemente, tinha tentado o suicídio. Com as marcas dos pontos ainda bem visíveis, a jovem relatou um percurso de dor e sofrimento e também de muita confusão emocional. Muito triste e vazia, a jovem aceitou o convite para participar na reunião de domingo de manhã, na Universal.

Foi uma evangelização muito proveitosa e com resultados incríveis para as vidas de todas as intervenientes.

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