Quem quer poder?

No mundo, poder gera domínio sobre os outros, benesses, influência e “amigos”. Por isso, as pessoas estão dispostas a prejudicar outras, ultrapassar os princípios e os valores mais importantes da vida, burlar leis e macular a própria consciência para tê-lo.

Você, assim como eu, já deve ter tido o desprazer de encontrar gente pronta a fazer qualquer coisa para ter o poder.

No entanto, toda autoridade proveniente deste mundo passa. Por mais que o ser humano lute com unhas e dentes para se manter no apogeu, mais cedo ou mais tarde, seu prestígio sucumbirá.

Por isso, temos registrado na História o relato dos grandes Impérios que passaram. Por exemplo: o que foi feito do Império Babilônico, Assírio, Egípcio, Medo-Persa e tantos outros que dominaram o mundo conhecido da época? Onde estão os políticos renomados, os grandes filósofos e os “imbatíveis” ditadores?

Podemos concluir, então, que o poder secular é passageiro, temporal e suscetível a alterações físicas, políticas e sociais.

Porém, o poder que vem de Deus é totalmente diferente. Primeiro, na sua natureza, porque ele é espiritual e eterno. Segundo, porque o poder de Deus opera antes de tudo em nós, ou seja, ele gera no homem domínio, não sobre os outros, mas sobre si mesmo. Gera força, não para maltratar e humilhar alguém, mas para fazer o que é justo e bom.

Me enche de alegria saber que, mesmo sendo tão pequenos, temos o alto privilégio, concedido por Deus, de fazer parte do Seu Reino, o qual, segundo as Escrituras, é inabalável (Hb 12.28). O Reino de Deus é infinitamente superior aos reinos e aos poderes deste mundo, que só tem grandiosidade aos olhos físicos.

Não posso terminar este texto sem falar que esse poder espiritual nos é dado por meio do Espírito Santo.

Deus nos deu a honra de ter o Seu Próprio Espírito morando dentro de nós. O Infinito habitando dentro do finito. O Tesouro mais precioso depositado no vaso de barro, que somos nós.

Então, melhor que ‘poder’ para ter é o ‘poder’ para ser, e isso só o Espírito de Deus pode nos dar.

Fonte: Núbia Siqueira